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CARNES: SC tem a primeira compartimentação da avicultura de corte do mundo

27 de março de 2018
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Porto Alegre, 27 de março de 2018 – O estado de Santa Catarina, que já é
referência em defesa agropecuária, comemora mais uma conquista e se torna o
primeiro do mundo a ter um projeto de compartimentação da avicultura de corte.
O sistema implantado na unidade da Seara Alimentos em Itapiranga é resultado
de 11 anos de trabalho do Governo do Estado, Ministério da Agricultura e
iniciativa privada.

A compartimentação funciona mapeando e isolando os aviários e
frigoríficos, como um sistema fechado, e é garantia de sanidade animal e
segurança alimentar. O certificado reconhecendo o trabalho catarinense foi
entregue nesta segunda-feira, 26, em Florianópolis, pelo Ministério da
Agricultura.

A unidade da Seara Alimentos de Itapiranga trabalhará com um sistema de
produção fechado no qual os ovos, os pintainhos, o abate e os caminhões de
ração devem circular dentro de um compartimento. O frango precisa nascer, se
desenvolver e ser abatido dentro de uma unidade geográfica – no caso, 28
municípios do Extremo- Oeste catarinense. A intenção é reduzir o risco de
introdução de doenças, aumentar a qualidade dos produtos e garantir a
segurança alimentar dos consumidores.

O presidente da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), José
Antônio Ribas, explica que o novo modelo produtivo traz mais segurança
sanitária para a avicultura catarinense e demonstra busca incessante pela
qualidade dos produtos. “A compartimentação blinda o setor contra possíveis
doenças e traz uma capacidade de resposta muito mais rápida frente a qualquer
evento epidemiológico. Isso mostra a competência do setor produtivo sempre em
busca de qualidade e segurança alimentar”, ressalta.

A expectativa é de que a compartimentação traga maiores ganhos na
exportação de aves. Representantes de países importadores devem visitar o
Estado para reconhecer esse sistema como um diferencial das carnes catarinenses.
De acordo com o secretário da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, a
biosseguridade é um dos fatores que diferencia Santa Catarina na conquista e
ampliação de mercados. “Para termos produção nós temos que ter acesso a
mercados competitivos e esses mercados são cada vez mais exigentes quanto à
segurança alimentar e à sanidade dos animais. A biossegurança irá nos
diferenciar no meio da multidão”, destaca.

O desafio agora é manter a compartimentação no Extremo-Oeste e expandir
para outras regiões. O diretor de Relações Institucionais da Associação
Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ariel Antônio Mendes, afirma que as
expectativas são muito grandes já que o Estado será uma referência mundial
para o setor de aves. “A competência da defesa agropecuária de Santa
Catarina é reconhecida internacionalmente e não é à toa que o estado vem
conquistando os mercados mais competitivos do mundo. Nossa intenção agora é
blindar todo o material genético do país”.

A unidade da Seara de Itapiranga tem capacidade de abate de 200 mil aves
por dia e exporta para os países mais exigentes do mundo como União Europeia,
Reino Unido, Rússia, Japão e Arábia Saudita. A compartimentação inclui 21
núcleos de granjas de matrizes, dois incubatórios, a fábrica de rações de
São Miguel do Oeste, 283 granjas de frangos de corte e três fábricas de
maravalha de madeira.

Implantar a compartimentação em Itapiranga exigiu um trabalho conjunto
entre Ministério da Agricultura, Secretaria de Estado da Agricultura, Companhia
Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e iniciativa
privada. As informações partem da assessoria de imprensa da Secretaria de
Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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