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CARNES: Setor comemora credenciamento de frigoríficos por China e México

20 de novembro de 2015
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Porto Alegre, 20 de novembro de 2015 – O setor de proteína animal está
comemorando as boas notícias relacionadas ao credenciamento de novas unidades
frigoríficas para exportação. Ministra da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Kátia Abreu anunciou nesta terça-feira, 17 de novembro, a
abertura de 22 fábricas para comercialização de carnes do Brasil.

Neste mesmo dia, o governo chinês publicou a habilitação de três
novas plantas produtoras de carne bovina, duas de aves e duas de suínos;
enquanto o México habilitou 15 novas unidades brasileiras, sendo 12 para
comercialização de frango e três de carne de peru.

“Estas manifestações representam um avanço para os setores de aves e
suínos e demonstram a confiança de outros países no Brasil, como grande
parceiro no fornecimento de alimentos de qualidade, com sanidade”, avalia
Ricardo João Santin, vice-presidente da divisão de Aves da Associação
Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Santin também menciona a abertura do mercado do Japão para ovos in
natura do Brasil, ocorrida no mês passado, e acrescenta que, a grande
expectativa, agora, é com relação à conquista dos mercados da Coreia do Sul
(suínos), Cingapura (ovos), Camboja e República Dominicana (aves), prevista
para o próximo ano.

Segundo a ABPA, as novas unidades habilitadas para embarques de aves
para o mercado chinês estão localizadas em Goiás (São Salvador) e no Paraná
(GTFoods), enquanto as habilitações para suínos são de Santa Catarina. As
novas plantas se somarão às 28 unidades frigoríficas exportadoras de carne de
frango e seis de carne suína que estão autorizadas a enviar seus produtos
para a China.

Na opinião de Santin, as autorizações da China significam o
fortalecimento da parceria que o Brasil tem há muitos anos na área de frango e
que agora está começando nos suínos.

“Para o frango, é um avanço e vai representar a melhora no perfil de
nossas vendas, com mais plantas e mais diversificação de fornecedores,
ampliando o volume de venda, o que é bom para o País, porque aumenta a nossa
receita cambial. Além disso, os preços da China são melhores que os produtos
brasileiros que entravam no mercado chinês via Hong Kong”, explica.

No caso da carne suína, o executivo da APPA afirma que as novas
autorizações também serão muito importantes, uma vez que o Brasil entrará
em um nicho de complementação da produção chinesa.

O Ministério da Agricultura destacou, em nota à imprensa, que o
anúncio ocorreu após encontro entre a ministra Kátia Abreu, e o ministro da
Administração de Qualidade, Supervisão, Inspeção e Quarentena da China
(AQSIQ), Zhi Shueing.

Em nota, o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, afirmou que
as novas habilitações são resultado da atuação da associação e do
Ministério Agricultura. “A forte negociação da Ministra Kátia Abreu e da
equipe do Mapa agilizaram foram muito importantes nesse processo”, atestou.

Segundo o Mapa, a estimativa é cada uma das sete novas unidades gerem
uma receita anual de US$ 18 milhões a US$ 20 milhões em exportações para o
mercado chinês.

MERCADO MEXICANO

As 15 novas plantas habilitadas para exportar para o México estão
localizadas em Santa Catarina, Goiás, Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Minas
Gerais, e se somam às cinco unidades (SC, RS, PR e SP), Paraná e São Paulo
– atualmente autorizadas a embarcar produtos avícolas para o país da
América Central.

A ABPA credita a habilitação de unidades frigoríficas para o mercado
mexicano ao trabalho de uma missão, realizada no Brasil, entre 22 de agosto e 4
de setembro deste ano, e também à reunião recente, na cidade do México,
entre técnicos dos dois países, sob a coordenação do Mapa.

“Esse resultado importante reflete a conclusão da missão de auditoria
do serviço de sanidade animal mexicano no Brasil”, comentou a secretária de
Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, em nota à
imprensa.

CARNE BOVINA

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne
(Abiec), as três plantas frigoríficas que receberam autorização para
exportar carne para a China são Mataboi (Minas Gerais), Frisa (Espírito Santo)
e Marfrig (Rio Grande do Sul). Fernando Sampaio, diretor-executivo da Abiec,
afirma que a expectativa é que cada planta exporte, mensalmente, até US$ 10
milhões para o mercado chinês.

Com as novas unidades, agora, o Brasil soma agora 11 plantas
frigoríficas exportadoras de carne para o país asiático.

VENDAS EXTERNAS

De acordo com a ABPA, este ano, o Brasil embarcou para o mercado chinês
253,5 mil toneladas de carne de frango, o que representa um incremento de 34%
acima do registrado no ano anterior. Já de carne suína, o País exportou,
até outubro, 3 mil toneladas, volume 278% superior ao mesmo período do ano
passado.

No acumulado de janeiro a outubro, o Brasil exportou 25,27 mil toneladas
de carne de frango, um aumento de 114,6% na comparação com o mesmo período
de 2015.

Desde junho, o Brasil enviou 61 mil toneladas de carne bovina brasileira
para a China, o equivalente a US$ 306 milhões, segundo a Abiec. As
informações partem da assessoria de imprensa da SNA (SP).

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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