Porto Alegre, 4 de maio de 2018 – Está aberto até 17 de maio o prazo para
envio de sugestões de alteração para a Portaria 37/2018 do Ministério da
Agricultura. O documento trata sobre o Projeto de Instrução Normativa que
estabelece regras para a recolha, armazenagem, transporte e eliminação de
animais mortos, porém não abatidos. O tema foi pauta da reunião do Conselho
Técnico Operacional da Suinocultura do Fundesa, realizada na manhã desta
sexta-feira, em Porto Alegre.
Conforme o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária
Animal do RS, Rogério Kerber, abordar esse tema é fundamental por se tratar de
questão de saúde animal e humana e, também, ambiental. “Por esse motivo, o
Fundesa realizou diversas reuniões envolvendo especialmente a cadeia de
suínos, levantando sugestões comuns a serem enviadas ao Mapa.”
A medida vale para descarte de animais mortos – nas granjas, transporte
ou antes de entrar para o abate – em qualquer cadeia produtiva. Para preencher o
formulário de envio de sugestões basta acessar https://goo.gl/hTtj3i.
Aftosa no mundo
Na reunião do Conselho Técnico também foi apresentado um relato dos
debates realizados durante a Reunião da Cosalfa – Comissão Sul-Americana
para a Luta Contra a Febre Aftosa – realizada na Colômbia em abril. Segundo a
coordenadora do Programa de Combate a Aftosa no RS, Grazziane Rigon, que
participou do evento, dados apresentados na reunião apontam que a Febre Aftosa
provoca no mundo, por ano, US$ 2,6 milhões em perdas produtivas. Outros US$
2,35 milhões são investidos anualmente na aplicação da vacina. “Um
problema ainda é o descontrole da doença nos continentes africano e asiático.
Conforme relatos na Cosalfa, enquanto isso não for resolvido, todos os países
precisam ficar alertas, pois há riscos em função do trânsito mundial”,
explicou.
Entre os fatores apontados na reunião para o sucesso das políticas de
controle e erradicação da febre aftosa estão as parcerias público-privadas.
“Onde há essa integração, é constatada a evolução do controle da
doença”, conta Grazziane. O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, lembrou
que dentro desta visão que o RS vem trabalhando, na busca pelo avanço do
status sanitário. Com informações da assessoria de imprensa do Fundesa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 15/05/2025 09:30