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CARNES: Setores público e privado se unem contra influenza no RS

16 de janeiro de 2017
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Porto Alegre, 16 de janeiro de 2017 – Uma reunião na sexta-feira (13), na
Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, definiu encaminhamentos para
evitar a entrada da influenza aviária no estado. Participaram do encontro,
representantes da Seapi, Ministério da Agricultura, Fundesa e Asgav. O objetivo
foi determinar ações efetivas para aumentar a vigilância preventiva e
minimizar prejuízos no caso da entrada da doença no país, já que houve a
confirmação de casos no Chile no começo deste mês.

Entre os encaminhamentos do encontro, ficou definido que o Fundesa irá
avaliar com celeridade as demandas que envolvam a aquisição de equipamentos e
insumos para prevenção e controle da doença. “A atuação rápida para o
controle de uma enfermidade como esta faz toda a diferença para minimizar
prejuízos e preservar a saúde”, afirma o presidente do Fundesa, Rogério
Kerber.

Um dos produtos que deverá ser adquirido através do repasse de recursos
é um macacão especial, semelhante aos utilizados pelos astronautas, com alto
nível de biossegurança, que impede o vírus de atingir técnicos que irão
atuar em caso de detecção da doença. “São equipamentos fundamentais para
garantir a segurança de quem estiver trabalhando em eventuais focos”, explica
o coordenador do Programa Nacional de Sanidade Avícola no RS, Flávio
Loureiro.

Outras medidas, como a instalação de rodolúvios e pedilúvios nos postos
de fronteira já estão sendo implementadas. A Seapi vai realizar também a
vigilância nas propriedades no entorno dos sítios de reprodução de aves
migratórias. Nesta semana uma reunião na Casa Civil começou a articular
ações de outros órgãos de Estado para atuação. “Temos que ter
definições sobre temas como a liberação de verbas emergenciais e atividades
da polícia. Isso já ocorre em casos de enchentes e outros desastres naturais e
precisamos ter um plano de contingência já preparado”, explica o chefe da
Divisão de Defesa Agropecuária da Seapi, Marcelo Göcks.

Uma reunião de mobilização preventiva está agendada para o dia 26 deste
mês. O diretor executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, afirma que o
encontro terá o objetivo de conscientizar todos os atores do segmento avícola
sobre a gravidade da doença e a importância da prevenção.

Doença avassaladora

A influenza aviária é um dos maiores temores de entidades ligadas à
saúde pública e agricultura, uma vez que tem potencial para se tornar uma
pandemia. A doença, altamente contagiosa, provoca mortalidade em aves e também
pode ser transmitida para seres humanos.

Nos Estados Unidos, um surto da doença provocou prejuízos de mais de US$
2,5 bilhões em 2016 no setor avícola. Já no continente asiático as perdas
superaram US$ 6 bilhões. O Rio Grande do Sul tem grandes preocupações sobre o
tema já que é terceiro maior produtor de carne de frango do país. Só em
2016, o setor produziu mais de 1,8 milhão de toneladas de carne de frango e 3
bilhões de unidades de ovos. As informações partem da assessoria de imprensa
do Fundesa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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