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CARNES: Sindan emite nota sobre suspensão das exportações in natura ao EUA

23 de junho de 2017
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Porto Alegre, 23 de junho de 2017 – O Sindicato Nacional da Indústria de
Produtos para Saúde Animal (Sindan) emitiu comunicado oficial sobre a
suspensão das exportações de carne fresca para os Estados Unidos. Acompanhe
maiores informações abaixo.

A vacina brasileira contra a febre aftosa tem qualidade, com segurança e
eficácia reconhecidas pelas autoridades, produtores, indústria e
instituições internacionais de saúde animal. O processo de fabricação é
longo, extremamente rígido e inclui duplo controle dos processos – pela
indústria e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
-, além de seguir todas as normas, produção, colheita, armazenamento e
distribuição definidas pelas autoridades governamentais, sendo este processo
100% rastreado, o que garante aos pecuaristas e todos os demais envolvidos a
maior segurança existente tratando de um produto biológico.

Eventuais reações provocadas pela vacina nos bovinos ocorrem por uma
série de fatores, que vão da base oleosa e adjuvantes utilizados até
sensibilidade e estresse animal, processo de vacinação em si, com agulhas mal
esterilizadas e/ou inadequadas, e aplicação em locais inadequados.

O Brasil fabrica vacinas contra febre aftosa desde a década de 1960,
tendo, portanto, larga experiência nessa área. Além disso, a indústria
veterinária investe constantemente em pesquisa e desenvolvimento, com o
compromisso de colocar no mercado vacinas cada vez mais eficientes, inclusive
sem proteínas estruturais, o que permitiu atingirmos o status atual de
exportador, com base no reconhecimento de livre da aftosa com vacinação.

A vacina e o processo de vacinação em massa são indispensáveis para o
sucesso do PNEFA (Programa Nacional de Erradicação e Vacinação contra a
Febre Aftosa) no reconhecimento do Brasil como área livre de febre aftosa,
sendo, inclusive, ferramentas citadas nos manuais da FAO.

O parque industrial brasileiro é moderno e tem capacidade para produção
de mais de 500 milhões de doses de vacinas trivalentes contra aftosa por ano,
volume que atende perfeitamente às necessidades da pecuária nacional (cerca de
350 milhões de doses/ano), manutenção de estoque de emergência de mais de
60 a 80 milhões de doses e exportação aos países vizinhos, especialmente
aqueles com os quais temos fronteira seca – este um importante risco de novos
surtos no rebanho brasileiro.

Em relação à suspensão das exportações de carne in natura brasileira
aos Estados Unidos, o próprio MAPA reconhece que tal decisão está ligada a
uma série de fatores, que incluem abcessos na carne até processos de limpeza
dos cortes nos frigoríficos. Esse último tópico, aliás, levou à suspensão
de cinco plantas exportadores na semana passada pelo Ministério.

A indústria de saúde animal renova o seu compromisso com o país, com as
autoridades e com a cadeia produtiva da carne bovina para trabalhar ainda com
mais afinco para a solução de não-conformidades que prejudicam a imagem do
produto brasileiro no exterior. As informações partem da assessoria de
imprensa do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal
(Sindan).

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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