Porto Alegre, 8 de junho de 2016 – “O compartilhamento de informação e
a comunicação com a comunidade em geral. Esses são os desafios do setor
produtivo”. A afirmação foi feita pelo presidente do Sistema Famasul –
Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, durante a abertura
do Seminário GTPS – Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável, evento que
compõe a abertura do II SIGEE – Simpósio Internacional de Gases de Efeito
Estufa.
O II SIGEE acontece no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em
Campo Grande/MS, entre os dias 07 e 09 de junho. O simpósio é promovido pelo
Sistema Famasul e pela Embrapa Gado de Corte – Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária, em parceria com diversas instituições públicas e privadas. A
finalidade é compartilhar novos conhecimentos sobre a dinâmica de gases de
efeito estufa na agropecuária brasileira.
Para o presidente do Sistema Famasul, o evento é fundamental para levar
informação ao produtor rural. “Mato Grosso do Sul e o Brasil apresentam uma
favorável capacidade de produção, com clima e solo produtivos. Além disso, o
desenvolvimento rural está também embasado no trabalho da comunidade
científica “.
Saito reforçou, em seu discurso, o trabalho realizado pelo Senar/MS –
Serviço de Aprendizagem Rural. “O Senar/MS, no encaminhamento do resultado
obtido na comunidade científica, por intermédio dos cursos de capacitação
leva conhecimento e tecnologia ao homem do campo”. O presidente explicou o
funcionamento do Programa Mais Inovação, dedicado à recuperação de
pastagens que, em quatro anos de funcionamento, já abrange mais de 35 mil
hectares.
Durante o seminário, o presidente do GTPS, Fernando Sampaio, apresentou a
instituição e falou dos desafios do setor pecuária, no quesito
sustentabilidade. “A pecuária pode ser um elemento para atingir metas
sustentáveis”, destacou.
Sampaio reforçou que o setor pecuário pode ajudar em vários objetivos.
“A pecuária é um modelo de desenvolvimento sustentável. Há o compromisso
de reduzir em 80% o desmatamento da Amazônia até 2020”.
“A previsão é de que em 2030, as áreas de pastagens alcancem 161
milhões de hectares, liberando 17 milhões de hectares para a agricultura,
floresta e restauração florestal”, salientou o representante da entidade
nacional.
Além das lideranças já citadas, estiveram presentes na abertura do
seminário, a diretora-secretária do Sistema Famasul, Terezinha Candido; o
diretor executivo da Federação, Lucas Galvan; o superintendente do Senar/MS,
Rogério Beretta; o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande e diretor
financeiro do GTPS, Ruy Fachini; o presidente de Santa Rita do Pardo, Florindo
Cavalli Neto; o presidente do Sindicato Rural de Três Lagoas, Marco Garcia de
Souza; o presidente do Sindicato Rural de Camapuã, Saturnino Silvério. As
informações partem da assessoria de imprensa da Famasul.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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