Porto Alegre, 2 de outubro de 2018 – O Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA) anunciou quatro metas abrangentes para aumentar a
rastreabilidade de doenças animais para proteger a saúde em longo prazo, a
comercialização e a viabilidade econômica da indústria pecuária
norte-americana.
Segundo o Meating Place, o subsecretário para os Programas de
Regulamentação e Marketing do USDA, Greg Ibach, afirmou que um sistema
abrangente é necessário para a melhor proteção contra um surto
potencialmente devastador, como a febre aftosa.
“Temos uma responsabilidade para com esses produtores e a agricultura
americana como um todo para tornar rastreabilidade das doenças animais o que
deveria ser – um sistema moderno que rastreia animais desde o nascimento até
o abate usando tecnologia acessível, que permite ao USDA rastrear rapidamente
animais doentes e expostos para deter doenças espalhar”, disse Ibach em um
comunicado.
As quatro metas do USDA para aumentar a rastreabilidade são:
– Promover o compartilhamento eletrônico de dados entre autoridades federais e
estaduais de saúde animal, veterinários e indústria, incluindo o
compartilhamento de dados básicos de rastreabilidade de doenças animais com o
repositório federal de eventos de saúde animal (AHER).
– Uso de identificadores eletrônicos para animais que requerem identificação
individual para tornar a transmissão de dados mais eficiente.
– Melhorar a capacidade de rastrear animais desde o nascimento até o abate
através de um sistema que permite o rastreamento de pontos de dados a serem
conectados.
– Elevar a discussão com os estados e a indústria para trabalhar em direção
a um sistema em que os certificados de saúde animal sejam transmitidos
eletronicamente de veterinários particulares a autoridades estaduais de saúde
animal.
Calendário
O USDA começará a implementar as metas no ano fiscal de 2019. A agência
disse que trabalhará com os estados e a indústria para estabelecer padrões de
referência apropriados para mostrar progresso.
Identificadores eletrônicos
O USDA disse que não exigirá o uso de identificadores específicos. Os
identificadores eletrônicos permitirão que os animais se movimentem mais
rapidamente através de portos, mercados e vendas, e também ajudarão a
garantir uma resposta rápida quando ocorrer um evento de doença, disse a
agência. Para ajudar na transição para a identificação eletrônica, o USDA
disse que está encerrando o programa gratuito de identificadores de metal e, em
vez disso, oferece uma participação de custo para identificadores
eletrônicos.
Os objetivos são de um Grupo de Trabalho Estadual e Federal de
Rastreabilidade de Doenças Animais, que desenvolveu 14 pontos chave para o
avanço da rastreabilidade, afirma o USDA. Eles também estão de acordo com o
feedback do Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (APHIS) recebido
em reuniões de partes interessadas realizadas em todo o país. O USDA disse
estar comprometido com a continuação da discussão e colaboração para
garantir que os esforços de rastreabilidade sejam coordenados em todo o país.
As informações partem da assessoria de imprensa da Allflex.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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