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CARNES: Uso de pellets melhora conversão alimentar das aves

29 de junho de 2022
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Porto Alegre, 29 de junho de 2022 – O pellet se tornou um grande aliado da
avicultura e dos avicultores. Ao substituir, na maioria das propriedades, a
lenha como fonte de combustível para aquecer os aviários, a biomassa
resultante do beneficiamento da madeira trouxe diferentes ganhos aos produtores
e à produção.

A Millpar, uma empresa 100% brasileira que exporta para 9 países a partir
de suas unidades no Paraná, tem 50% de suas vendas de pellets destinada ao
setor. “A avicultura é o maior mercado de pellets para a empresa. Outros 25%
vão para os setores de hotelaria, motéis e academias, e outros 25% para serem
usados no segmento pet”, explica Gian Carlo Marodin, diretor comercial da
companhia.

Neste ano, a geração de energia com pellets ganhou no Brasil mais um
estímulo ao seu uso com a primeira normatização da ABNT, criando uma norma
técnica que padroniza e certifica a qualidade dos pellets. “A iniciativa
estimulará ainda mais a adoção desta fonte de energia em diferentes
atividades”, avalia Gian Carlo.

Utilizar pellets nos aviários trouxe melhor qualidade de vida aos
avicultores. Para aquecer os aviários com lenha era necessário que o
reabastecimento dos fornos fosse feito a cada duas horas, em média, exigindo
nos períodos mais frios a presença de uma pessoa no local praticamente por 24
horas. Conseguir cumprir essa árdua jornada no inverno exigia revezamento noite
e dia das famílias para manter os aviários aquecidos, mas com temperaturas
nem sempre regulares. O pellet eliminou essa rotina e com inúmeras vantagens
para a atividade.

Utilizada como fonte de energia, a biomassa oriunda da madeira é colocada
em um silo que opera por 10 horas sem necessidade de reabastecimento e mantém a
temperatura constante. Ao criar uma ambiência perfeita às aves, especialmente
nos primeiros dias de vida, o pellet permite que os pintinhos expressem seu
máximo desempenho na conversão alimentar. Ao sentir frio, eles tendem,
inicialmente, a reduzir o consumo de ração, permanecendo agrupados para se
aquecer, produzindo assim menos proteína. Além disso, caso a lenha não esteja
no ponto ideal de queima, perde em poder calorífico para o pellet.

Outro fator que estimulou a migração da lenha para o pellet foi a
questão sanitária. Ao armazenar lenha no aviário, o produtor também acabava
criando um ambiente propício à presença de insetos, aranhas e ratos. Além de
eliminar esse risco com a biomassa, também é preciso de menos espaço para
guardá-la. “Pode-se dizer que o pellet foi um grande avanço para avicultura,
tanto para aumento da produtividade dos aviários quanto ao melhorar a
operação dos produtores rurais, em termos de ergonomia e redução do trabalho
braçal”, explica o diretor comercial da Millpar. As informações partem da
assessoria de imprensa da Millpar.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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