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CARNES: Valores pagos por bovinos de MS devem ser mantidos em 2016

29 de setembro de 2015
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Porto Alegre, 29 de setembro de 2015 – Preços estáveis e um aumento
relativo do rebanho são algumas das perspectivas citadas por Guilherme Alves,
analista de pecuária de corte da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato
Grosso do Sul (Famasul), em um panorama da pecuária sul-mato-grossense
traçado durante o primeiro Simpósio Repronutri de Reprodução, Produção e
Nutrição de bovinos. Entre os tópicos discutidos durante a palestra de
Guilherme estavam a situação das pastagens no estado, a relação entre macho
e fêmea nos rebanhos e o abate de matrizes.

“Hoje, no estado, a média de abates é de 43% de matrizes e o restante,
57%, é de machos (…). Em um passado recente, nós tivemos uma grande
valorização do preço dos bezerros. Isso fez com que o produtor rural,
principalmente o criador, retivesse um pouco mais essas matrizes. Já que o
bezerro estava valendo bem, não era necessário vendê-las para compensar a
renda. Represando as matrizes, consequentemente, no ano que vem, a gente tem uma
oferta maior de bezerros”, diz Guilherme sobre o aumento dos rebanhos em MS.

O analista de pecuária de corte também abordou o valor dos animais no
mercado em meio a esse cenário. “Nós tivemos, nos últimos dois anos, o
preço saindo de R$ 800 (valor do bezerro macho), chegando a comercializações
de até R$ 1.400. Isso é um salto de valorização. Em compensação, a arroba
também deu um salto. Nós tivemos o boi gordo sendo comercializado a R$ 110, R$
120, e esse preço foi para R$ 140, R$ 145”, afirma.

Para Guilherme, esses valores devem ser mantidos em 2016 sem grandes
quedas – considerando tanto a situação das finanças brasileiras quanto o
impacto do aumento do dólar para quem vende os produtos ao exterior. “Eu
acredito nos preços mais estáveis justamente pelas dificuldades que o país
vai passar no próximo ano. Mas nós também temos as exportações, que podem
contribuir para que esse preço não caia”.

De acordo com o analista, é preciso planejamento para que o produtor
possa se estabilizar em meio às possíveis variações do mercado. “É muito
importante que ele tenha uma tabulação dos animais que ele está vendendo –
anotando preços e quantidade – para ter uma série histórica. Para prever um
futuro, ele tem que olhar para o que aconteceu no passado. Então, nada melhor
que a gente escrever no caderno ou no computador essas informações. É
primordial”.

Guilherme cita ainda a diversificação de atividades como uma forma de
complementar a renda, assegurando a estabilidade financeira da fazenda. Ele
menciona alternativas como o plantio de lavouras de milho, soja, mandioca, a
criação de galinhas poedeiras ou a produção de touros certificados. “Nós
temos uma demanda de touros certificados no estado de cerca de 38 mil touros por
ano. A gente não consegue atender isso. É um mercado que pode ser
conquistado. Dessa forma, os touros serão comercializados com valores maiores,
ajudando a contribuir na balança do agronegócio”, diz. “Consequentemente,
aquele que comprou esse touro certificado terá uma genética melhor, melhorando
a produtividade”. As informações partem da Assessoria de Comunicação
Social da Embrapa Pantanal/ Corumbá – MS.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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