Porto Alegre, 5 de setembro de 2016 – Para garantir volume de fornecimento
e diminuir custos, as cooperativas e integradoras da suinocultura gaúcha
apostam na verticalização da produção, aponta a Expedição Suinocultura. Ao
contrário do que ocorre no ciclo completo, no sistema verticalizado as etapas
de criação do suíno – berçário, creche, recria e terminação – não
são executadas na mesma granja. Cada produtor fica responsável por uma fase do
processo, o que contribui também para a redução dos riscos sanitários.
Após percorrer as principais regiões produtoras do Rio Grande do Sul, a
equipe da Expedição Suinocultura participou da 39a Expointer, em Esteio (RS),
na quinta-feira (1). Técnicos e jornalistas visitaram o Centro de Eventos da
Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS) para
verificar como o setor têm se organizado para superar as dificuldades geradas
pela alta nos preços dos insumos, principalmente do milho para ração.
Segundo o presidente da entidade, Valdecir Folador, a verticalização do
sistema integrado têm se consolidado cada vez mais como alternativa para
manutenção dos índices de produção no Estado. “Temos 90% da suinocultura
dentro do sistema integrado e, desse total, em torno de 75% é verticalizado. A
tendência é de concentração, não digo em menor número de empresas ou
cooperativas, mas em menor número de produtores para ter mais escala”,
avalia.
Roteiro
No Rio Grande do Sul, a Expedição Suinocultura passou pelos municípios
de Rondinha, Pontão, Sananduva, Encantado, Anta Gorda e Esteio em visita a
granjas, indústrias e cooperativas. Segundo maior produtor (713,6 mil
toneladas/ano) e exportador (183,7 mil t/ano) do país, conforme apontam os
dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Estado se destaca
também pelo consumo da proteína. Enquanto o índice nacional é de 15 kg per
capita ao ano, os gaúchos comem até 22 kg/ano.
A Expedição Suinocultura é uma iniciativa do Núcleo de Agronegócio
Gazeta do Povo em parceria com a Frimesa. A equipe de técnicos e jornalistas
está na estrada desde o início de agosto e já percorreu o Paraná e Santa
Catarina. Nas próximas semanas, o projeto segue para Minas Gerais, quarto maior
produtor e exportador de suínos do Brasil. Juntos, os quatro Estados respondem
por 80% da cadeia da carne suína nacional.
Sobre a Expedição Suinocultura 2016
A Expedição Suinocultura é uma iniciativa do Núcleo de Agronegócio
Gazeta do Povo, que detém o know-how e a capilaridade da Expedição Safra,
realizada há dez temporadas. O projeto consiste em um diagnóstico
técnico-jornalístico da cadeia da carne suína no Brasil com roteiros pelos
principais estados produtores: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e
Minas Gerais. Em sua primeira edição, a Expedição Suinocultura conta com o
apoio técnico e financeiro da Frimesa, do Banco Regional de Desenvolvimento do
Extremo Sul (BRDE), do Banco do Brasil, da Associação Paranaense de
Suinocultores (APS), da Suinosul e da Confraria do Leitão. Com informações
da assessoria de imprensa da Expedição Suinocultura.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,12Farelo de soja à vista tonelada
R$ 2.040,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 70,00Preço base - Integração
Atualizado em: 01/11/2024 16:00