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CARNES: Zâmbia aposta na genética da América Latina para evoluir pecuária

2 de junho de 2022
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Porto Alegre, 2 de junho de 2022 – A genética bovina de raças zebuínas
está fazendo a diferença mundo afora, oferecendo a produtores das regiões
tropicais animais mais resistentes a doenças e condições climáticas, além
de eficientes e produtivos. Recentemente, a Zâmbia, país localizado no
centro-sul da África, recebeu pela primeira vez a importação de sêmen
zebuíno brasileiro, abrindo precedentes para uma nova era do melhoramento
genético na região.

O material genético, que inclui sêmen de diversas raças, como Brahman,
Gir Leiteiro, Nelore e Girolando, foi enviado pela ABS, empresa líder do setor
de genética bovina no Brasil e com presença em mais de 70 países em todo o
mundo.

Dessa forma, a ABS torna-se a primeira empresa a fazer uma exportação
deste tipo, abrindo precedentes para novos desenvolvimentos da pecuária
zambiana.

Com seu clima seco e árido, a Zâmbia possui uma pecuária baseada na
criação de raças europeias, que não conseguem se adaptar perfeitamente a
essas condições. Dessa forma, o país buscou formas de adquirir genética
zebuína, e escolheu o Brasil – maior exportador de carne bovina do mundo, e
país de absoluta referência na pecuária zebuína.

“A genética brasileira foi escolhida porque os pecuaristas zambianos
sabem que o nosso país compartilha o mesmo clima em algumas regiões, onde o
gado Zebu é muito utilizado. Além do clima, eles também estão buscando
animais que consigam resistir a algumas enfermidades às quais os brasileiros
já estão acostumados – como carrapatos, vermes e outros”, comenta o
Coordenador de Comércio Exterior da ABS, Rodrigo Moraes.

De acordo com Moraes, a bateria de touros da ABS é a solução perfeita
para atender às necessidades do produtor de leite e carne na Zâmbia, já que a
rusticidade zebuína está em evidência nesses animais, além de outras
características que garantem o progresso genético para incrementos de
produtividade, eficiência e lucratividade. “Trata-se de touros com grande
capacidade de conversão alimentar – ou seja, são animais que ganham mais peso
com menos alimento, o que também irá contribuir muito para a pecuária
zambiana”, diz.

Ainda conforme Rodrigo, este envio de genética foi apenas o início de uma
parceria que dará muitos motivos de comemoração para todos os envolvidos.
“Este foi o primeiro ciclo e já temos mais exportações programadas para o
início do próximo ano”, revela o coordenador.
A exportação demonstra o potencial da genética bovina utilizada na região da
América Latina e a sua capacidade para produzir animais que contribuem para o
crescimento das cadeias produtivas do leite e da carne. Com informações da
assessoria de imprensa da ABS.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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