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CARNES:Foco de PSC no Ceará aciona auditores fiscais federais agropecuários

15 de outubro de 2018
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Porto Alegre, 15 de outubro de 2018 – Um foco de Peste Suína Clássica
(PSC) foi confirmado no último dia 6 de outubro, em Forquilha, no Ceará. A
doença afeta apenas suínos e não causa danos à saúde humana, mas pode gerar
grandes danos econômicos aos produtores. Para evitar que a doença se espalhe
por zonas livres, os auditores fiscais federais agropecuários (Affas) estão
trabalhando no plano de contenção do surto, criado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A Peste Suína Clássica já existe no Brasil, embora não tenha sido
registrado nenhum caso desde 2009. Diferentemente da Peste Suína Africana
(PSA), mais agressiva, recentemente noticiada por ter sido encontrada em países
da Europa, África e Ásia, o Brasil não tem nenhum caso desde 1984 e desde
1992 foi considerado livre pela Organização Internacional de Saúde Animal
(OIE).

“Os auditores fiscais federais agropecuários foram decisivos para a
contenção da peste suína africana e para a manutenção do status de zona
livre. Estamos trabalhando para que o Brasil também atinja este status no caso
da peste suína clássica. Esse surto agora está dentro da área não livre e
estamos trabalhando para que seja saneada o mais breve possível”, afirma o
presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários
(Anffa Sindical), Maurício Porto.

Há quinze estados no país já reconhecidos pela OIE como zona livre de
PSA. Isso é indispensável para que possam exportar. “Estamos trabalhando no
saneamento do foco, nossa função é coordenar e executar todas as ações
neste sentido. Então, estamos investigando e cadastrando as propriedades da
região, fazendo análise clínica dos animais para saber estão sadios e
enviando este material para o Laboratório Nacional Agropecuário para
realização de exames, além de fiscalizar o trânsito de animais, que está
proibido na área atingida pelo surto”, explica o Affa, Ives Tavares que está
atuando no saneamento do foco no Ceará.

A primeira medida adotada após a confirmação do surto foi isolar a área
onde a doença foi identificada. “A região está há mais de 500 km de uma
zona livre de peste suína clássica e vamos fazer o isolamento para que nenhum
animal da área contaminada possa chegar à zona livre”, afirma Tavares. A
doença é transmitida pelo contato entre os animais contaminados e sadios.

O Brasil está entre os maiores exportadores de suínos do mundo e os
auditores fiscais federais agropecuárias estão trabalhando para o país seja
declarado zona livre de peste suína clássica. As informações partem da
assessoria de imprensa do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais
Agropecuários (Anffa Sindical).

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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