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CARNES:Iremos a mercado com operação que melhore estrutura de capital – JBS

21 de novembro de 2014
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Porto Alegre, 21 de novembro de 2014 – A processadora de alimentos JBS pode
ir a mercado fazer alguma operação de financiamento que garanta maior
eficiência fiscal e de estrutura de capital, mesmo tendo dinheiro em caixa para
pagar as duas aquisições anunciadas ao final da noite de ontem.

“Provavelmente, iremos a mercado com alguma operação que traga
eficiência fiscal e estrutura de capital”, afirma Wesley Batista, presidente
da JBS, durante teleconferência com analistas.

Ao final do terceiro trimestre do ano, a companhia tinha R$ 12,579 bilhões
em caixa. Apenas no terceiro trimestre a companhia gerou caixa líquido
operacional de R$ 3,015 bilhões.

A companhia adquiriu, por meio da subsidiária australiana, as operações
globais do Grupo Primo Smallgoods, especializado em produtos processados como
presunto, salsicha e bacon na Austrália e na Nova Zelândia, por US$ 1,250
bilhão, livre de dívidas.

No Brasil, a subsidiária JBS Foods, por meio da controlada JBS Aves,
celebrou contrato para aquisição da totalidade do capital social da AMSE02
Participações, sociedade que detém participação nas sociedades Big Frango,
Nutribig e Agrícola Jandelle. O preço total a ser pago será de
aproximadamente R$ 430 milhões.

“Mesmo com aquisição, vamos terminar o quarto trimestre do ano com
mesmo nível de alavagem [relação entre capital próprio e de terceiros], ao
redor do que já estamos”, comenta Batista.

Ao final do terceiro trimestre do ano, a relação entre dívida líquida
e o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da
JBS estava em 2,54 vezes ao final do terceiro trimestre, melhor que a relação
de 3,15 vezes apresentada no final de junho deste ano.

Segundo o presidente da companhia, a relação considerada
“confortável” pela companhia é entre duas vezes e três vezes. “É nesse
patamar que consideramos confortável”, comentou Batista na divulgação dos
resultados do terceiro trimestre do ano, ressaltando que desde a aquisição da
Seara, quando a alavancagem cresceu para quatro vezes, essa relação só tem
diminuído de trimestre a trimestre.

A expectativa da companhia é de que essa relação continue diminuindo.
“Vamos continuar vendo desalavancagem”.

Questionado sobre possíveis novas aquisições, Batista ressaltou que a
JBS só fará novas aquisições que representem “uma tremenda geração de
valor, como vimos no Grupo Primo”.

Por volta das 12h10 (de Brasília), as ações da JBS (JBSS3) operavam em
alta de 1,55% ante o preço de fechamento de quarta-feira, cotadas a
R$ 11,75. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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