Porto Alegre, 18 de março de 2021 – O município de Rondolândia e partes
de Aripuanã, Colniza, Comodoro e Juína integram o Bloco I que recebeu, junto
com outros estados brasileiros, parecer favorável da Organização Mundial de
Saúde Animal (OIE) como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Em maio, o
parecer será avaliado durante a 88a Sessão Geral da Assembleia Mundial dos
Delegados da OIE.
A notícia foi dada pela ministra Tereza Cristina, do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em reunião com o Governador
Mauro Mendes e governadores dos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre,
Rondônia e Amazonas. “A fase mais difícil nós vencemos. Estamos
praticamente aprovados. Quero cumprimentar todos vocês pelo esforço”, disse a
ministra.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda,
“a mudança de status sanitário para livre de febre aftosa sem vacinação
é um grande impulsionador econômico para o Estado, pois a carne mato-grossense
alcançará mercados internacionais com melhores remunerações, que priorizam
o comércio com áreas onde a vacinação contra a febre aftosa não é
praticada”.
O diretor técnico do Indea MT, Renan Tomazele, lembrou que Mato Grosso
não tem registros da doença desde 1996. “Esta região alcançou o principal
status que é o de livre de febre aftosa sem vacinação e isto é resultado de
muitos anos de trabalho dos servidores do Indea, da iniciativa privada, do
Ministério. É um grande passo para Mato Grosso, que está avançando com a
união do Estado e dos pecuaristas”, afirmou.
Esta região de Mato Grosso já está há quase um ano sem vacinação
contra a febre aftosa, conforme cronograma do Plano de Erradicação da Febre
Aftosa, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O presidente
do Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fesa), pecuarista Antônio Carlos Carvalho
de Souza, ressaltou que o reconhecimento da OIE é um marco histórico.
“Além da economia para os pecuaristas por não utilizarem mais as
vacinas, temos outro ganho que é a abertura de novos mercados consumidores da
nossa carne. A meta, segundo o plano nacional, é retirar toda a vacinação no
País em 2022”, explicou.
Segundo o coordenador de Defesa Sanitária Animal do Indea MT, Heitor David
Medeiros, a febre aftosa é a doença referência em termos de qualidade dos
serviços veterinários e, por isso, este reconhecimento é importante.
“É um anúncio para o mundo de que o Estado está dentro das condições
sanitárias com seu rebanho e com a qualidade que o mercado existe. Há anos
faz-se sorologia e se comprova que não há transmissão viral, então é
resultado de uma luta de décadas”, finalizou.
Atualmente, no Brasil, apenas Santa Catarina possui a certificação
internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação. As informações
partem da assessoria de imprensa da Sedec.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2021 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 15/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,57Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.665,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,75Preço base - Integração
Atualizado em: 14/08/2025 10:30