‘-CARNES:SETOR AVICOLA DO RS VEM PROCURANDO ATENDER A LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

SAFRAS (16) – A Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato
das Indústrias Avícolas do Rio Grande do Sul (Sipargs) emitiu nota na última
sexta-feira (13) sobre a interdição da Agrosul Alimentos e destacou que o
setor vem buscando atender a legislação que trata das questões de ambiente de
trabalho. A Agrosul foi desinterditada no dia seguinte (14), após cumprimento
de normas e adequações necessárias. Acompanhe abaixo a nota emitida pela
Asgav/Sipargs.

Novamente uma das indústrias avícolas do RS sofre interdição com
alegações de riscos eminentes a saúde e problemas ergonômicos, fatores que
surgem como um nicho de ações de combate, guerrilha e atitudes radicais.
O setor avícola já vem se apresentando para o diálogo e vem buscando
atender a legislação que trata das condições do ambiente do trabalho. Em
hipótese alguma se recusou a tratar o tema e registra evolução considerável
no atendimento as normas.
A avicultura tem sido objeto de curiosidade para que algumas aspirações
se multipliquem, pois o setor tem papel fundamental no meio sócio e econômico
do País e além disso gera muitos empregos, automaticamente aumentando o desejo
de representação associativa e de relevante notoriedade.
Porém, quando esta busca se torna algo radical, intransigente, destacável
e com uma mistura de agentes de interesses convergentes, mas com diferentes
premissas legais e que optam pelo excesso e travam um processo, sem construção
mútua de alternativas, algo está fora da diretriz do desenvolvimento
econômico, social e sustentável.
Especificamente sobre a indústria avícola regional, temos plena
convicção de que o setor vem investindo nas melhorias no ambiente do trabalho,
contratando profissionais especializados em fisioterapia, ergonomia e medicina
ocupacional e adotando procedimentos de pausas, segurança e proteção.
Porém, também reconhecemos que nem todas as indústrias conseguem
acompanhar os prazos de adequação das exigências, como maquinários,
instalações e outros dispositivos. Entretanto, em nenhum momento
desconsideramos a legislação e nem o atendimento às mudanças. “Não iremos
deixar de atender as normas e leis. Mas se a intransigência permanecer, todos
nós seremos vítimas (indústria, trabalhadores, produtores, profissionais e
outros) de ideais que desconsideram conceitos de empreendedorismo, geração de
renda familiar, entendimento, acordos, sensatez e desenvolvimento saudável e
social”, registra o diretor-executivo da Asgav/Sipargs, José Eduardo dos
Santos. Com informações da Asgav.
(AB)