Agroindústrias e Cooperativas

Case da Cooperativa Languiru é apresentado em evento com empresários do Vale do Taquari

17 de julho de 2015
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“Jamais aceite a sabedoria convencional de que algo não pode ser feito e sempre esteja disposto a investir suor para fazer acontecer.” A frase de Garry Betty, presidente CEO da Earth Link, consta no livro “Caminhos da recuperação da Cooperativa Languiru”, escrito pelo presidente da cooperativa teutoniense, Dirceu Bayer. Pois essa mesma expressão norteou palestra de Bayer a cerca de 130 lideranças empresariais de toda a região em reunião-almoço no dia 15 de julho, promoção conjunta da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) e Câmara de Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC-VT).

Inicialmente ele contextualizou a importância do cooperativismo para o desenvolvimento da região, do Estado e do país. “As cooperativas são grandes responsáveis pelo desenvolvimento das regiões onde atuam, com os recursos que geram sendo reinvestidos nas comunidades locais. No caso da Languiru, uma cooperativa regional com investimentos em diferentes municípios, pequenos produtores são donos do negócio e participam da tomada de decisões de maneira democrática”, disse.
Prestes a completar 60 anos de atividades, no próximo dia 13 de novembro, a Languiru é caracterizada pela diversidade e eficiência produtiva, aliadas a um portfólio com cerca de 550 produtos de qualidade. Na conversa com os empresários, Bayer trouxe detalhes do processo de recuperação da cooperativa, iniciado em 2002 e que recolou a Languiru no “caminho certo”, ocupando hoje o posto de terceira maior cooperativa agropecuária do Rio Grande do Sul e de maior empresa com sede no Vale do Taquari. “Com muita seriedade e humildade, contando sempre com o apoio de nossos colaboradores e a confiança do quadro social, superamos momentos de extrema dificuldade e, hoje, colhemos os frutos desse trabalho realizado. As dificuldades do passado nos fazem levar tudo isso muito a sério, com muita transparência e dedicação”, enfatizou o presidente.
Bayer apresentou detalhes do processo de recuperação, baseado no Planejamento Estratégico da cooperativa que, apesar da crise econômica brasileira e mundial, estima crescimento de cerca de 20% no exercício de 20015, com expectativa de alcançar R$ 1,1 bilhão de faturamento bruto. “O momento é de cautela, estamos sentindo os efeitos da crise, mas realizamos os investimentos no momento certo”, lembrou, destacando a inauguração da Indústria de Laticínios em 2005 e do novo Frigorífico de Suínos em 2012. “Contávamos com um parque industrial sucateado, colaboradores e associados haviam perdido a autoestima, mas, com a união de esforços, atualmente contamos com um grupo motivado, recuperamos a credibilidade e possuímos um parque industrial novo e moderno para beneficiamento da matéria-prima entregue pelos associado”, disse. Sobre novos investimentos, adiantou que o foco está na automatização das unidades industriais, sem grandes investimentos em novos projetos.
O presidente ainda apresentou números da Languiru, além de ações internas de motivação e qualificação da força de trabalho em todas as unidades comerciais, administrativas, industriais e, inclusive, nas propriedades dos associados produtores. Como exemplo, citou o incentivo à educação, com a concessão de bolsas de estudo, e o Programa de Sucessão Familiar, dirigido a filhos de associados e jovens associados.
“A Languiru se especializou na agregação de valor à matéria-prima vinda do campo. Se o Estado e o país fizessem mais isso, ao invés de exportarem commodities, estariam gerando mais emprego e renda a nível local, ofertando ao mercado produtos de valor agregado, gerando recursos, renda e impostos dentro do país”, alertou Bayer.
Por fim, o presidente deixou mensagem de motivação. “Sentimos na pele os piores momentos da Languiru, mas jamais desistimos. Por isso, acreditem sempre que é possível, não desanimem. Se apeguem a Deus e não esqueçam de agradecer. Passamos por muitas dificuldades e nunca mais queremos enfrentar situação semelhante.”
Encerrada a palestra, o presidente da Acil, Alex Schmitt, e o presidente da CIC-VT, Ito Lanius, abriram espaço para perguntas da plateia. Na ocasião, o presidente da cooperativa coirmã teutoniense Certel, Erineo Hennemann, elogiou o trabalho da Languiru. “Nosso reconhecimento a esta brilhante história, de envolvimento e credibilidade da Languiru. Somos parceiros e a Languiru é nossa maior consumidora de energia entre os 70 mil associados da Certel. É motivo de satisfação tê-los como parceiros e clientes. Estamos juntos no mesmo barco do cooperativismo, que pode fazer a diferença para a economia do país”, concluiu.

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