Suinocultura

CCPS: referência em qualidade genética e confiança para o produtor gaúcho

11 de novembro de 2025
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A Central de Coleta e Processamento de Sêmen (CCPS), mantida pela Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), é reconhecida como uma das principais referências em qualidade no Estado. Com estrutura moderna, equipe técnica qualificada e rígido controle de processos, a CCPS garante aos produtores um produto de alto desempenho e confiança.

Localizada em Estrela (RS), a Central segue protocolos técnicos e sanitários rigorosos, assegurando a integridade das doses e a eficiência reprodutiva dos plantéis atendidos. Cada etapa, da coleta ao processamento e à entrega, é conduzida com precisão, tecnologia e responsabilidade.
De acordo com a supervisora da CCPS, Érika Madruga, o trabalho desenvolvido busca unir inovação e proximidade com o produtor. “Nosso foco é disponibilizar sêmen de alta performance. Cada dose representa o cuidado e a dedicação de uma equipe comprometida em entregar o melhor resultado possível ao produtor”, destaca.

Com diversos programas genéticos em operação, a CCPS atende mais de 140 granjas distribuídas em mais de 60 municípios do Rio Grande do Sul, levando sêmen suíno com qualidade e segurança até as propriedades. A frota é composta por veículos adaptados para o transporte do material genético, e toda a logística é planejada para assegurar rapidez e confiabilidade nas entregas.
As doses também são enviadas diariamente pela rodoviária, ampliando o alcance e assegurando que pequenos produtores também tenham acesso à genética de excelência.

Desde sua fundação, a CCPS vai além da simples entrega de sêmen: atua como parceira estratégica no desenvolvimento da suinocultura gaúcha, contribuindo para o fortalecimento do setor, a melhoria da qualidade, a sustentabilidade e o futuro da atividade.

50 anos da Inseminação Artificial
no Brasil
A história da inseminação artificial de suínos no Brasil começou antes da consolidação da CCPS, em 1975, quando o engenheiro agrônomo Hélio Miguel de Rose, então presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), trouxe da Europa a ideia de implementar a técnica no país.

Motivado por essa iniciativa, o médico-veterinário Werner Meincke assumiu o projeto com o auxílio da ACSURS. Ainda em 1975, ele realizou um estágio na Holanda para se aprofundar na técnica e, ao retornar, iniciou a montagem do projeto de inseminação artificial nos pavilhões de exposição do Parque 20 de Maio, em Estrela, local onde até hoje a sede da ACSURS está localizada.
Na época, a tecnologia era inédita para suínos e demandava extrema cautela, já que o sêmen suíno precisava ser resfriado e tinha validade limitada, diferente do sêmen bovino, que podia ser congelado. O projeto começou de forma provisória, com poucos animais e um laboratório simples, mas com o objetivo de demonstrar a viabilidade e os benefícios da técnica.

Para consolidar a prática, a ABCS ficou responsável por habilitar técnicos de inseminação artificial, disseminando a técnica pelo Rio Grande do Sul e pelo Brasil. Inicialmente, os produtores eram atendidos diretamente pelos profissionais da central, e, com o sucesso do projeto, passaram a ser realizados treinamentos, permitindo que as regiões desenvolvessem seus próprios inseminadores.

Para o presidente da ACSURS, Valdecir Folador, a trajetória da inseminação artificial no Brasil é um marco que transformou a suinocultura. “A inseminação artificial foi um divisor de águas para o desenvolvimento genético e produtivo da suinocultura brasileira. A ACSURS teve um papel fundamental nesse processo, com uma visão pioneira que começou há 50 anos e segue até hoje. A dedicação dos idealizadores e o compromisso contínuo com a inovação fazem da CCPS um exemplo de evolução e de contribuição para o fortalecimento do setor”, afirma Folador.

O projeto evoluiu e, em 1979, foi inaugurada oficialmente a Central de Inseminação Artificial (CIAS), hoje conhecida como CCPS, consolidando a ACSURS como pioneira na inseminação artificial de suínos no país. Desde então, a central passou por diversas atualizações tecnológicas, mas manteve-se sempre contribuindo para o melhoramento do rebanho e fortalecendo a suinocultura brasileira.

Fonte: Bruna Gomes Stahl | Assessora de Imprensa

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Dados referentes a semana 07/11/2025

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Atualizado em: 11/11/2025 09:48

AURORA* - base suíno gordo

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AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,80

Cooperativa Majestade*

R$ 6,80

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,70

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,70

Pamplona* base term.

R$ 6,70

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,80
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