Agronegócio

China é principal alvo para exportações brasileiras

24 de novembro de 2015
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O anúncio do retorno às exportações de bovinos para a China após três anos de embargo é ótima notícia para o mercado brasileiro. Com a efetivação dos embarques, o País foi direto para o topo do ranking de vendas mensais – só em outubro, na segunda posição, foram 17,27 mil toneladas com faturamento de US$ 83,4 milhões. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec, São Paulo/SP). Os números prometem atenuar o resultado negativo do setor, acumulado no ano em retrações de 18%.

O mercado de aves e suínos também foi aquecido: somadas as novas habilitações, agora o País conta com 30 plantas prontas. “A cada planta habilitada, amplia-se em média de oito a dez mil toneladas nas exportações”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA, São Paulo/SP), Francisco Turra. Segundo ele, outros 15 frigoríficos estão na fila, apenas aguardando a aprovação para incrementarem os resultados do setor.

As estratégias para os mercados de carne bovina, suína e de frango são distintas, mas coincidem em um ponto: todos devem se beneficiar muito com o apetite de compras dos chineses. “Hoje, a corrente de comércio entre Brasil e China soma US$ 78 bilhões e poderemos chegar a US$ 100 bilhões rapidamente”, disse a ministra da Agricultura, Kátia Abreu.

Exportações ao México – Outra novidade foi a habilitação de 15 plantas para exportação de aves ao México. A expectativa do setor privado é triplicar os embarques de aves para o México em 2016, o que pode variar entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões.

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Dália Alimentos* - base leitão

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Alibem - base suíno leitão

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