Porto Alegre, 21 de setembro de 2018 – A China afirmou que os Estados
Unidos podem “sofrer as consequências” se o país não voltar atrás nas
sanções impostas ontem contra uma unidade militar de Pequim.
“A China expressa grande indignação com as práticas insensatas dos
Estados Unidos e já fez as devidas representações. As ações
norte-americanas violam as normas básicas das relações internacionais e
prejudicam seriamente as relações entre China e Estados Unidos e suas forças
armadas”, disse Geng Shuang, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores
da China, em coletiva de imprensa.
Ontem, a administração de Donald Trump sancionou o Departamento de
Desenvolvimento de Equipamentos da China, uma unidade militar estratégica, por
compras recentes de caças Sukhoi Su-25 e mísseis S-400 da Rússia. As
sanções congelam todos os ativos que o departamento possui nos Estados Unidos,
impedem viagens dos principais funcionários da unidade e proíbem os negócios
e transações com a entidade chinesa.
“Pedimos que os Estados Unidos corrijam imediatamente seus erros e
revoguem as ditas sanções, caso contrário, o país terá que arcar com as
consequências”, acrescentou Geng Shuang, sem dar detalhes sobre que ações
Pequim pode tomar em retaliação.
Ele acrescentou que China e Rússia são parceiros estratégicos e cooperam
para proteger seus interesses legítimos e manter a estabilidade na Ásia. Em
agosto, as forças armadas russas realizaram o maior exercício militar em quase
quatro décadas e o primeiro desta escala incluindo a participação de tropas
chinesas, o que demonstra a cooperação crescente entre Moscou e Pequim num
momento de tensão com os Estados Unidos. As informações partem da Agência
CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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