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CHINA: Pico da covid virá em fevereiro e o PIB vai enfraquecer

16 de dezembro de 2022
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Porto Alegre, 16 de dezembro de 2022 – O aumento das infecções por Covid-19 na China já
começou e muitos hospitais já estão sobrecarregados. A decisão das autoridades do país de
começar a relaxar as rígidas restrições mantidas para controlar as infecções e de começar a
aplicar uma política de ‘convivência com o coronavírus’, como o resto do mundo já fez, provocou
o inevitável aumento de casos. O que se pode esperar daqui para frente? As informações são da
agência de notícias Dow Jones.

Os estrategistas do Danske Bank tentam responder a essa pergunta em um de seus últimos
relatórios, no qual analisam o que se pode esperar em termos de propagação do vírus e quando a
China chegará ao ‘outro lado’, ou seja, quando ultrapassará o pico de infecções e será capaz de
se recuperar. Especificamente, eles se basearam na experiência de outros países e regiões da
Ásia (Coreia do Sul, Japão, Taiwan e Hong Kong) que decidiram ‘viver com a Covid’ quando a
Ómicron se tornou a variante dominante e, com base nisso, extrapolaram os resultados.

“A China é diferente em muitos aspectos, mas ainda é um bom indicador”, comentaram os
especialistas do banco dinamarquês que, segundo seu estudo, estimam que o pico de infecções
chegará ao gigante asiático no início de fevereiro. “O pico depois de mudar para uma política de
‘viver com Covid’ tende a ser de 1 a 2 meses após o pico inicial” e “desde que o surto na China
começou no início de dezembro, aponta para um pico em meados de janeiro”.

No entanto, esses analistas apontam, “podemos testemunhar um alto contágio contínuo quando as
viagens de Ano Novo Chinês ocorrem entre 20 e 30 de janeiro (o Ano Novo Chinês cai no domingo, 22
de janeiro)”, então “isso sugeriria um pico na primeira semana de fevereiro”.

De acordo com os cálculos do Danske Bank, os casos “podem chegar a 10 milhões por dia no
pico”. Como dizem, se a China seguir o padrão da Coreia do Sul e Hong Kong, os casos aumentarão
para cerca de 10 milhões por dia antes de cair novamente. É muito provável que isso cause
problemas nas cadeias de suprimentos, pois muitas pessoas ficarão doentes em casa durante esse
período e os hospitais provavelmente estarão sob grande pressão.

E quando terminaria essa onda de infecções que se espera na China? Segundo a entidade
dinamarquesa, no mês de abril “pode ter acabado”. Nas áreas usadas como referência, os casos
diminuíram significativamente cerca de 1 a 2 meses em relação ao pico, o que sugere o início de
abril na China.

Portanto, apontam esses especialistas, é de se esperar que a economia do gigante asiático seja
afetada negativamente pela próxima onda de infecções por Covid. “Devemos ver um desenvolvimento
econômico bastante fraco no primeiro trimestre, mas a recuperação começará já no segundo
trimestre”, destacam.

Precisamente, a economia chinesa já começa a sentir os estragos do aumento das infecções por
coronavírus. Como apontam os especialistas da Julius Baer, “a atividade econômica desacelerou mais
do que o esperado em novembro, pois os surtos generalizados de Covid-19 e o endurecimento das
restrições a esse respeito cobraram seu preço”. E “à medida que os casos de coronavírus
continuam aumentando, a atividade econômica provavelmente continuará mostrando fraqueza nos
próximos meses”. As informações são da Agência CMA com a Dow Jones.

Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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