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CLIMA: Amazônia tem redução de 33% em áreas sob alerta de desmatamento

7 de julho de 2023
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Porto Alegre, 7 de julho de 2023 – Após cinco anos consecutivos de alta, a área sob alerta de
desmatamento na Amazônia teve queda de 33% no primeiro semestre de 2023, segundo dados divulgados
nesta quinta-feira (6) pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Os números são considerados preliminares e foram coletados pelo Sistema de Detecção de
Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora
alterações na cobertura florestal.

Segundo o secretário executivo do ministério, José Paulo Capobianco, a redução é
importante por reverter a tendência de alta que era contabilizada no segundo semestre de 2022,
quando houve aumento de 54% na área sob alerta de desmatamento na Amazônia.

Considerado um dos meses de maior risco de desmatamento por estar no período seco, junho deste
ano teve uma queda de 41% na área sob alerta, se comparado a igual mês do ano passado. “Esse
número é importante porque estamos em uma época com uma incidência de nuvens menor na Amazônia.
Isso quer dizer que os dados têm um grau de assertividade muito maior do que períodos mais
chuvosos. É um número com maior confiança de que o satélite conseguiu ver o desmatamento. E é
muito importante também porque representa uma queda expressiva em um mês em que ocorre aumento do
desmatamento ao longo da série histórica”.

“Apesar disso, a queda ainda não garante que haverá diminuição no balanço anual das áreas
sob alerta de desmatamento. Esse levantamento é contabilizado entre 1 de agosto de um ano e 31 de
julho do ano seguinte, o que faz com que os seis últimos meses do governo anterior ainda sejam
levados em conta nos dados que serão divulgados de forma definitiva em novembro deste ano. Esse
número significa dizer que o esforço de reverter a curva de crescimento foi atingido. Nós
revertemos. O desmatamento não está em alta. Se vamos conseguir uma redução neste semestre que
compense a herança do semestre anterior e do governo anterior, não sabemos, porque vai depender do
resultado de julho”, disse o secretário.

O balanço apresentado também mostra que Mato Grosso superou o Pará como estado com maior
área sob alerta de desmatamento, com 34% do total contabilizado. O estado contrariou a tendência
regional e teve aumento de 7,1% na área sob alerta de desmatamento no primeiro semestre de 2023. “O
Mato Grosso será objeto de ações muito importantes e parcerias”, prometeu o secretário.

Capobianco avaliou que a queda no desmatamento está ocorrendo nos estados da Amazônia como um
todo, e não apenas em algumas regiões. No Amazonas, a redução da área sob alerta chegou a 55,2%
no primeiro semestre deste ano, o que foi resultado de uma ação concentrada do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), especialmente na parte sul
do estado. Em Rondônia, a diminuição proporcional do desmatamento foide 55,8%. E no Pará, de
32,6%.

O levantamento apresentado mostrou que 50% dos registros se concentram em 20 municípios
considerados altamente críticos para o desmatamento. Entre eles, sete estão em Mato Grosso, seis
no Pará, seis no Amazonas e um em Rondônia.

Alerta em alta no Cerrado

Diferentemente da Amazônia, o Cerrado teve aumento de 21% na área sob alerta de desmatamento
no primeiro semestre de 2023, segundo o Deter/Inpe. Apesar dessa alta acumulada no primeiro
semestre, o mês de junho teve queda de 14%, o que pode indicar o início de um declínio após um
mês de maio que registrou alta de mais de 80% no alerta de desmatamento na região. As
informações são da Agência Brasil.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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