Agronegócio

Com prazo de validade

27 de novembro de 2015
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A meta de tornar o Brasil livre da febre aftosa sem vacinação ganhou novo prazo de validade nesta semana. Em evento na Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp), entidades, indústrias e especialistas colocaram o ano de 2020 como a data a ser perseguida para obtenção desse status.

– Acho possível que se consiga até antes. Se cada Estado fizer de forma isolada, é mais difícil. Se unificar a meta, fica mais fácil – afirma Inácio Kroetz, diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), que foi um dos palestrantes no evento.

Os paranaenses chegaram a anunciar que não realizariam a segunda etapa de imunização neste ano, com o objetivo de avançar no status, mas recuaram. Agora, segundo Kroetz, terão até maio de 2016, quando ocorre a outra campanha, para estabelecer novo cronograma. A ideia de retirar a vacina permanece de pé, garante ele.

Nesse meio tempo, o PR segue com obras para reforçar a estrutura de controle, medidas de inteligência e aquisição de equipamentos.

No início do ano, a movimentação paranaense acelerou novamente a discussão sobre o assunto no país, inclusive no Rio Grande do Sul. Uma subgrupo foi criado dentro do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa). O grupo estava sob a coordenação de Bernardo Todeschini, que irá para a Dinamarca, mas deixará um relatório final sobre as discussões levantadas:

– Basicamente, foi feito um diagnóstico da situação. No RS, sem dúvida, temos condições de obter o novo status até 2020. É inegável que existe um quadro técnico qualificado. O sistema público de vigilância evoluiu muito desde 2001 (último foco da doença em território gaúcho).

No Brasil, apenas Santa Catarina é livre da doença sem vacinação. E três áreas (Amapá, Roraima e a maior parte do Amazonas) não têm status, o que deve ser modificado em 2016.

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