Porto Alegre, 02 de setembro de 2021 – Em julho, o consumo de
combustíveis registrou crescimento de 10,7% na comparação com o mesmo
período do ano passado, que foi fortemente impactado pelas medidas de
restrição de mobilidade decorrentes da Covid-19. Foram 4,47 bilhões de litros
contra 4,04 bilhões. Contudo, apesar das vendas de combustíveis terem
indicado forte recuperação em relação a 2020, o volume atual ainda é 1,35%
inferior ao montante consumido na comparação com 2019, pré-pandemia. Os dados
são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e
compilados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).
Do total comercializado de combustíveis leves em julho de 2021, o etanol
hidratado totalizou 1,36 bilhão de litros, queda de 9,5% em relação ao mesmo
período do ano anterior, devido a perda de competitividade do biocombustível
frente a gasolina C, que por sua vez, indicou aumento de 17,9% no período
analisado.
Na avaliação por estado, os dados indicam que nos principais centros
consumidores do renovável, a retração na demanda ficou em 11,4%, variando de
quedas de 19,3%, 14,0% e 12,2%, no Paraná, São Paulo e Minas Gerais,
respectivamente, até um crescimento de 4,1% no Mato Grosso e de 5,0% em Goiás.
Com efeito da contração no mercado do renovável, o etanol apresentou a
menor participação na matriz de combustíveis leves brasileira desde abril de
2018. No último mês apurado pela ANP, o índice anotou 42,6%, inferior aos
46,1% registrado em julho de 2020 e 48,0% em julho de 2019.
No acumulado de 2021, o etanol hidratado apresenta um leve crescimento de
0,9% em relação ao período de janeiro a julho de 2020, para um total de 10,57
bilhões de litros, enquanto a gasolina C, totaliza 21,31 bilhões de litros
com um crescimento de 9,6%.
As informações partem da assessoria de imprensa da UNICA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) – Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/04/2025 09:50