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COMBUSTIVEIS: Ministro diz que governo dá resposta certa a aumento

28 de junho de 2022
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Porto Alegre, 28 de junho de 2022 – Uma semana depois de ir à Câmara dos
Deputados dar explicações sobre a alta no preço dos combustíveis, o ministro
de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, voltou à Casa nesta terça-feira (28) e
avaliou que o Brasil está dando a “resposta correta” para o problema.

“Tanto é correta, que o resto do mundo inteiro está tentando fazer isso:
reduzir tributos. Estados Unidos, Europa. Sabe qual a diferença? É que aqui
nós já fizemos”, disse, desta vez, em audiência pública na Comissão de
Defesa do Consumidor.

Questionado por parlamentares sobre o motivo do consumidor final não
sentir ainda os efeitos das medidas no bolso, Sachsida adiantou que tem
conversado com a Petrobras, com a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e com as
distribuidoras para que a Petrobras “acelere a modalidade de consignação”.
Segundo ele, com ela, uma vez aprovada redução tributária, o efeito para o
consumidor será mais rápido.

Ao lembrar o governo federal não pode interferir no preço de
combustíveis, o ministro agradeceu o empenho dos parlamentares na aprovação
de medidas como as que tratam da redução de tributos federais e do ICMS sobre
diesel, gasolina, etanol e gás.

“Com o PLP 18, o preço da gasolina vai cair de R$ 7,39 para R$ 5,84,
queda de 21%”, afirmou. Pelas projeções do Ministério, com a medida, o
preço do etanol deve cair R$ 0,30, de R$ 4,87 para R$ 4,57. No caso do diesel,
o preço deve ser reduzido de R$ 7,68 para R$ 7,55.Jáo GLP deve cair de R$
112,70 para R$ 110,07.

CPI

Em relação a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
sobre a Petrobras, em discussão na Câmara, o ministro de Minas e Energia
também avaliou que, mesmo acreditando que o colegiado teria foco mais político
do que técnico, apoiará a comissão caso ela seja instalada.

“Como ministro, defendo marcos legais, segurança jurídica, mais
previsibilidade. O que posso garantir é que o ministério vai apoiar a decisão
do Congresso”, afirmou.

Propostas

O ministro voltou a defender que a privatização da Petrobras geraria mais
competição no mercado, assim como ocorreu com a Telebras. E ressaltou que a
decisão sobre a desestatização cabe ao presidente da República e ao
Congresso. A mesma afirmação já havia sido feita por ele na semana passada em
audiência pública conjunta de comissão da Casa.

Sobrea criação de uma conta de estabilização de preços de
combustíveis alimentada por dividendos da Petrobras -que tem o presidente do
Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como um dos seus maiores defensores –
Sachsida reafirmou que embora seja” tecnicamente interessante”, a proposta que
poderia gerar uma “bola de neve” ao criar instabilidade nos mercados. Com
informações da Agência Brasil.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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