A reunião do Grupo Gestor do Plano Estratégico de Vigilância em Febre Aftosa no Rio Grande do Sul, na manhã na terça-feira (12), teve como destaque a importância da comunicação entre produtores e o Serviço Veterinário Oficial para melhores resultados em vigilância agropecuária.
O encontro, coordenado pela equipe do Ministério da Agricultura, contou com a apresentação do professor Luis Gustavo Corbellini, consultor do Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA), que vem desenvolvendo trabalho para o Ministério da Agricultura na implantação do sistema de vigilância baseada em risco. O projeto piloto deste sistema foi realizado no Rio Grande do Sul e conta com o apoio do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal, através de convênio.
A vigilância baseada em risco está sendo implantada em todos os estados livres de febre aftosa sem vacinação. O trabalho servirá para ampliar os cuidados para evitar a reintrodução e disseminação do vírus no território brasileiro e precisa contar com a participação de todos os elos das cadeias produtivas.
Neste sentido, a reunião teve o objetivo de ouvir os representantes de produtores e indústrias e lideranças do setor envolvido na produção de proteína animal no estado, bem como do Serviço Veterinário Oficial. Conforme Corbellini, as sugestões coletadas serão integradas ao projeto para que a execução seja viável ao longo do tempo. “Precisamos ser simples, mas não simplórios. Sem ações mirabolantes, mas o processo precisa ser sustentável e duradouro. garantindo o engajamento com ações alinhadas aos objetivos”, destacou Corbellini.
Como resultado da reunião, ficou a convicção da importância da comunicação clara do setor produtivo (iniciativa privada) e do Serviço Veterinário Oficial com os produtores, de forma a levar informações relevantes de forma orientativa. “Com o dos produtores teremos olhos em todos os lugares”, destacou o médico veterinário Marcelo Göcks, da Secretaria da Agricultura. O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, reafirmou o compromisso do fundo de levar sempre ao produtor a informação sobre a importância da responsabilidade compartilhada e pontuou ações, como a parceria com a Fetag-RS no projeto Pecuária Familiar, que levou equipamentos e treinamento aos sindicatos de trabalhadores rurais de municípios de fronteira para garantir o engajamento em ações de vigilância agropecuária.
O próximo passo é o treinamento, em fevereiro, de equipes que irão atuar nas propriedades, com visitas técnicas, atendimentos de notificações e a realização de simulados de emergência sanitária.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50