Durante quase todo o mês de maio, os preços do suíno nas principais praças trabalharam em estabilidade, salvo por algumas variações pontuais no Rio Grande do Sul e no Paraná. Tradicionalmente, o período traz preços mais baixos para a proteína animal, mas a tendência é de recuperação nos próximos meses.
Segundo o analista Aedson Pereira, da Informa Economics FNP, a segunda quinzena de maio apontou para um recuo no preço da carne e do animal vivo, devido ao consumo mais fraco, típico deste período do mês. Outro fator que influencia também é a queda no preço das carnes concorrentes, que faz com que o preço do suíno acompanhe a pressão baixista.
No entanto, a baixa dos preços não se mostra tão acentuada para o suinocultor, que não trabalha com excesso de produção nos planteis. Com o preço do milho mais baixo, às vésperas da entrada da colheita do milho safrinha, o poder de compra também se mostra melhor do que no ano passado.
As exportações ainda seguem em ritmo lento, mas o analista aponta para um possível crescimento no segundo semestre, com a abertura de novos mercados como a China e o Japão, decorrentes da explosão da Diarreia Suína nos Estados Unidos – outro mercado que também pode necessitar importar do Brasil. Após tensão com a Ucrânia, a Rússia também autorizou novos frigoríficos brasileiros para exportação. Pereira aponta para um crescimento de 5% nas exportações de carne suína em relação a 2013.
Para o mês de junho, há uma perspectiva de que o consumo seja retomado em decorrência da proximidade do inverno e da Copa do Mundo, que devem estimular o consumo doméstico.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50