São Paulo, 22 de março de 2021 – Um grupo com mais de 500 de economistas,
empresários, banqueiros e ex-ministros divulgou ontem uma carta aberta ao poder
público exigindo medidas mais duras no combate à pandemia de coronavírus no
Brasil, com críticas à gestão atual.
O documento deve ser entregue aos principais representantes dos Três
Poderes, como aos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo
Pacheco, ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e ao
presidente Jair Bolsonaro, além do ministro da Economia, Paulo Guedes.
A carta destaca que hoje o País é o epicentro mundial da doença com a
maior média móvel de novos casos e alerta para a possibilidade do esgotamento
de recursos de saúde na grande maioria dos estados, com insuficiente números
de leitos de UTI, respiradores e profissionais de saúde.
Entre as medidas exigidas estão a aceleração do ritmo de vacinação no
país, o incentivo do uso de máscaras de proteção e a distribuição gratuita
com orientação educativa.
O grupo também pede a implementação de medidas de distanciamento social
com coordenação nacional, que incluem a proibição de aglomeração em locais
públicos, o estímulo ao trabalho a distância, o fechamento de
estabelecimentos comerciais, esportivos, além de escolas e creches.
Entre as pessoas que assinaram o documento estão o o presidente do Credit
Suisse, José Olympio Pereira, os co-presidentes do conselho de administração
do Itaú Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles e o ex-economista-chefe do
Bradesco, Octavio de Barros.
Também assinam a carta, os ex-ministros da Fazenda Marcilio Marques
Moreira, Pedro Malan, Mailson da Nóbrega e Rubem Ricupero; os ex-presidentes do
Banco Central Afonso Celso Pastore, Arminio Fraga, Gustavo Loyola, Ilan
Goldfajn e Pérsio Arida; e os ex-presidentes do BNDEs Edmar Bacha e Eleazar de
Carvalho.
As informações são da agência CMA.
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