Porto Alegre, 25 de novembro de 2020 – O presidente da França, Emmanuel
Macron, anunciou ontem à noite que as restrições ligadas ao novo coronavírus
serão gradualmente relaxadas no país a partir de sábado, antes do feriado de
Natal. Macron também disse que não tornará obrigatória a vacinação contra
covid-19 quando a injeção ficar disponível.
“O pico da segunda onda da epidemia já passou”, disse Macron em anúncio
à nação pela televisão. “O espírito de responsabilidade cívica de vocês
mostrou ser eficaz e aprendemos a tratar melhor os pacientes”. Segundo o
presidente, houve uma queda expressiva nos casos diários no país – passaram de
60 mil antes do início do lockdown, no final de outubro, para 20 mil, na
semana passada.
De acordo com o presidente, a flexibilização do bloqueio ocorrerá em
três etapas. A primeiro começa no sábado, com as pequenas empresas sendo
autorizadas a reabrir até às 21h, locais de culto religioso podendo realizar
cerimônias para até 30 pessoas por vez e a extensão do raio para atividades
físicas ao ar livre de um quilômetro para 20 quilômetros a partir de casa.
Caso o número de casos diários de covid-19 permaneça na média de 5 mil
e o número de novos pacientes internados na UTI fique controlado entre 3 mil e
2,5 mil, a próxima etapa se inicia no dia 15 de dezembro. Nessa fase, o
bloqueio será completamente suspenso, mas haverá toque de recolher entre 21h e
7h da manhã, exceto na véspera de Natal e Ano Novo. As viagens serão
permitidas para que as pessoas passem o Natal com a família, e museus, cinemas
e teatros poderão reabrir.
“Mas invoco seu senso de responsabilidade: este certamente não será um
Natal como os outros”, disse Macron. “Devemos continuar vigilantes e
implementando o distanciamento social, usando máscaras e lavando as mãos”.
Restaurantes, bares e academias serão os últimos a reabrir, no dia 20 de
janeiro, se a epidemia continuar contida e não aumentar depois das festas.
“Devemos fazer de tudo para evitar um terceiro bloqueio”, disse Macron,
acrescentando que a França tinha três ferramentas para tentar garantir que
isso aconteça: comportamento pessoal responsável, uma estratégia de teste e a
chegada da vacina.
“Nossa estratégia depende de várias vacinas. Algumas estarão
disponíveis no final de dezembro e início de janeiro e uma segunda geração
chegará na primavera”, disse Macron.
Com alto ceticismo sobre a vacina na França e crescentes teorias de
conspiração e suspeita sobre políticas governamentais, Macron procurou
tranquilizar as pessoas sobre as medidas que o governo tomaria para garantir que
a vacina seria segura, incluindo o envolvimento de um comitê científico e um
coletivo de cidadãos.
“A vacinação deve ser feita de forma clara e transparente,
compartilhando em todas as etapas todas as informações sobre o que sabemos e o
que não sabemos. Quero ser claro: não vou tornar a vacinação
obrigatória”, anunciou Macron.
O presidente também informou, por fim, que os proprietários de empresas
fechadas durante o bloqueio receberão apoio financeiro adicional para amenizar
o golpe econômico, com um esquema de compensação financiado pelo estado
fornecendo 20% de sua receita prevista durante o período (com base em números
de 2019) ou até 10 mil euros. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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