Porto Alegre, 22 de abril de 2021 – O grupo considerado prioritário para a
imunização contra a covid-19 no Brasil estará totalmente vacinado no país
até setembro, segundo o Ministério da Saúde. Antes, a estimativa era de que
até maio esta parcela da população estivesse totalmente vacinada.
O grupo prioritário é o único que está sendo vacinado no momento. Ele
inclui pessoas com 60 anos ou mais, com deficiência, povos indígenas e
trabalhadores da saúde. São 77,3 milhões de pessoas. Até o momento, 11,8%
delas completaram o ciclo de imunização – ou seja, receberam as duas doses da
vacina.
O Ministério da Saúde disse ontem, durante uma entrevista coletiva, que a
estimativa é de que todos os integrantes do grupo prioritário recebam a
primeira dose da vacina contra a covid-19 até a primeira quinzena de junho, e a
segunda dose até setembro. Isso se não houver novos atrasos no cronograma de
entrega das vacinas.
“Nosso objetivo é que isso ocorra antes”, disse o ministro da Saúde,
Marcelo Queiroga, acrescentando que o governo está se esforçando para
antecipar a entrega de vacinas. Recentemente, a Pfizer informou que aumentará o
volume de entregas de doses ao Brasil no segundo trimestre de 13,5 milhões
para 15,5 milhões, mas doses de outros laboratórios que estavam no cronograma
do Ministério acabaram não se viabilizando – entre elas as da Covaxin, que
ainda está sob análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa).
O ministro também voltou a reclamar do consórcio Covax Facility, do qual
o Brasil faz parte e que tem como objetivo centralizar a compra e distribuição
de vacinas a vários países do mundo. “O Covax não nos entrega o que foi
acordado”, disse Queiroga.
“Há insumos que vêm de outros países. Há carência destes insumos.
Não é questão do Brasil, é mundial”, afirmou Queiroga. As informações
são da Agência CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 14/08/2025 10:30