Porto Alegre, 17 de março de 2021 – As 26 empresas de soluções
agrícolas associadas ao Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para
Defesa Vegetal (Sindiveg) realizaram investimentos de R$ 700 milhões em
benefício da cadeia da produção de alimentos ao longo de 2020, mesmo num ano
atípico em função da pandemia da Covid-19. Este é o resultado do censo
realizado pela entidade pelo segundo ano consecutivo.
“As indústrias associadas têm papel importante na oferta de insumos
utilizados na produção de alimentos para a sociedade brasileira, não somente
oferendo soluções para a sua produção sustentável, mas também contribuindo
para a geração de empregos e renda no Brasil, afirma Júlio Borges,
presidente do Sindiveg.
Do total de investimentos realizados pelas empresas associadas, mesmo em um
ano de profunda crise, R$ 437 milhões foram aplicados em ativos fixos, ações
de marketing e pesquisa e desenvolvimento – crescimento de 23% em relação
ao ano anterior. Já os investimentos nas unidades industriais aumentaram 134%,
alcançando R$ 264 milhões.
“Esses investimentos comprovam o compromisso da indústria de defensivos
agrícolas em ampliar o portfólio de soluções para que os agricultores possam
proteger suas plantações contra pragas, doenças e ervas daninhas”, destaca
Júlio Borges. “Os desafios fitossanitários são cada vez mais intensos,
exigindo tecnologias modernas para o seu combate, em especial num país de clima
tropical, como o Brasil. Se por um lado as condições climáticas permitem ao
agricultor plantar até três safras por ano, por outro, isto resulta num
ambiente perfeito – quente e úmido – para os inimigos da produtividade.”
Outro dado relevante do censo diz respeito ao pagamento de impostos
federais, estaduais e municipais, além de taxas regulatórias. As companhias
associadas ao Sindiveg injetaram R$ 676 milhões na economia, o que representa
um aumento de 27% em relação a 2019, quando o total foi de R$ 533 milhões.
“Mesmo em um ano tão difícil como 2020, a indústria de defensivos
agrícolas ampliou consideravelmente os investimentos, ampliou a oferta de
soluções essenciais para o ciclo agrícola e, especialmente, aumentou a
quantidade de empregos diretos em 4%, atingindo quase 5 mil funcionários. Além
disso, o setor manteve 15 mil empregos indiretos”, informa Júlio Borges.
Compromisso com a produção
As empresas associadas ao Sindiveg, como parte essencial da cadeia
produtiva de alimentos, também contribuem de forma significativa com os
produtores rurais. Pesquisa recente contratada pela entidade mostra que as 26
indústrias financiaram, em 2020, aproximadamente, R$ 21 bilhões em compra de
defensivos agrícolas. Além disso, 49% das vendas da indústria foram feitas
com prazo superior a 240 dias para recebimento.
Valor de mercado
O mercado de defensivos agrícolas aplicados teve redução de 10,4% em
dólar, em 2020, atingindo faturamento de US$ 12,1 bilhões – em 2019, a
receita atingiu US$ 13,5 bilhões. A contração do mercado deve-se
principalmente à perda cambial, que foi de 18,5% para o setor, não repassada
integralmente para o produtor rural – processo que deve ocorrer ao longo de
2021.
Já a área tratada (PAT) com defensivos cresceu 6,9%, chegando a 1,6
bilhão de hectares. O cálculo da PAT considera o volume de produtos e de
aplicações de insumos, assim como a área cultivada, e permite mensurar os
volumes efetivamente utilizados de defensivos, que são essenciais para uma boa
produtividade da agricultura brasileira. As informações partem da assessoria
de imprensa do Sindiveg.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 19/12/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,59Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.930,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.000,00Milho Saca
R$ 68,50Preço base - Integração
Atualizado em: 19/12/2025 08:45