Agronegócio

Defesa agropecuária brasileira será uma escola para o mundo

18 de fevereiro de 2016
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A Secretaria de Defesa Agropecuária, disse a ministra aos gestores da pasta, trabalha para ser uma “escola” diante de outros países. Kátia Abreu participou, pela manhã (18), da abertura da “Oficina da Secretaria de Defesa Agropecuária: desafios e resultados para o biênio 2016-2017”, na sede da Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro).

“Quero que nossa defesa agropecuária seja reconhecida como uma das melhores do mundo, que vire uma escola aos olhos do mundo. Na América Latina e no Caribe, estejam certos que já estamos nos tornando”, disse Kátia Abreu.

A ministra destacou que, apesar do contingenciamento sofrido pelo Mapa em 2015, de R$ 580 milhões, nenhum corte foi feito em sanidade animal e vegetal, área considerada o “coração” do ministério. “Escolhi não cortar nada porque esta é uma pasta essencial para o país. Sem defesa agropecuária, não há produção, não há venda, não há comércio, não há Produto Interno Bruto. Tudo deixa de ter sentido”, ressaltou.

Para figurar entre uma das melhores defesas agropecuárias do mundo, o Mapa está reestruturando as áreas da secretaria, a fim de fornecer mais estrutura e mão de obra especializada. “Vamos oferecer o que a área precisa para poder cobrar em dobro”, avisou.

A SDA ainda vai investir em transparência para fornecer informação precisa e ágil aos cidadãos. No futuro, acentuou a ministra, o produtor ou empresário do ramo agropecuário poderá acompanhar seus processos junto ao ministério de forma online.

Esforço
Kátia Abreu falou também sobre o esforço de gestão que tem sido feito pelo Mapa desde o ano passado para que os serviços públicos prestados se aproximem ao máximo da eficiência encontrada na iniciativa privada.

Ressaltou as medidas tomadas pela pasta para eliminar a burocracia excessiva e a morosidade na análise de processos. Os cidadãos, afirmou, têm razão ao cobrar efetividade e desembaraço nas suas demandas junto ao Poder Público. “Meu sonho é que o Mapa seja reconhecido como o mais eficiente da Esplanada dos Ministérios no atendimento ao seu contribuinte.”

“Uma burocracia mínima é necessária para o Estado funcionar, normas e regras que devem ser obedecidas, mas o que eu vejo é fazer da burocracia uma reserva de poder, o que irrita o cidadão, com razão”, completou.

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