Agronegócio

Departamentos de defesa animal e vegetal apresentam principais ações no biênio 2020/2021

23 de novembro de 2021
Compartilhe

Com a missão de tornar cada vez mais robusto o sistema de defesa agropecuária do Rio Grande do Sul, os departamentos de Defesa Sanitária Animal e Defesa Vegetal da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) apresentaram à entidades do agronegócio e aos supervisores das 15 regionais da secretaria, na segunda-feira, informações sobre as principais atividades desenvolvidas no biênio 2020/2021, em reunião no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. “O conjunto de ações, que movimenta diariamente centenas de servidores da SEAPDR, são de excelência. Por isso, deixo meio apoio e minha gratidão a tudo o que os servidores fazem pela agricultura e pecuária, atendendo dos pequenos aos grandes produtores”, ressalta a secretária da Agricultura, Silvana Covatti, que acompanhou toda a apresentação. Durante o evento, o Fundesa também fez entrega de materiais à SEAPDR (ver abaixo).

Uma das ações concretizadas pela secretaria em 2021, lembrou o secretário adjunto Luiz Fernando Rodriguez Junior, no sentido de fortalecer o serviço oficial foi a reestruturação do setor de defesa agropecuária. Para isso, o Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) foi dividido em três: Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal; Departamento de Defesa Vegetal e Departamento de Controle Regional da Defesa Agropecuária. “Desta forma, a Secretaria consegue dar um atendimento especializado para cada uma das áreas, a animal e a vegetal, ambas de grande impacto para o agronegócio”, destacou Rodriguez Junior, ao acrescentar que a SEAPDR tem sido uma das mais eficientes do Estado na execução do orçamento destinado à pasta.

O diretor de Defesa Vegetal, Ricardo Felicetti, destacou que, embora tenha havido a divisão dos departamentos, todos continuarão atuando de forma harmônica. “Vamos seguir trabalhando de forma integrada gerando muita eficiência no atendimento à população, produtores rurais e consumidores”, pontuou Felicetti.

Para a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, Rosane Collares, é importante que os departamentos divulguem suas ações para que a sociedade entenda o impacto destas atividades que ocorrem em todos os cantos do Estado. “Muitas vezes, as pessoas conhecem nosso trabalho de maneira muito fragmentada, mas ele é contínuo e está em todos os lugares”, acrescentou.

Participaram da reunião técnica supervisores das 15 regionais da SEAPDR
                                                                   Participaram da reunião técnica supervisores das 15 regionais da SEAPDR – Foto: Evandro Oliveira/SEAPDR

Já o diretor do novo Departamento de Controle Regional da Defesa Agropecuária, Henrique Bueno, explicou que o departamento faz o elo de ligação entre os departamentos de defesa animal e vegetal e as 15 regionais. “Somos o facilitador para execução dos trabalhos na ponta. Atuamos de forma planejada e organizada administrativamente para que as atividades finalísticas aconteçam com mais êxito possível”, destaca Bueno.

Principais ações

Entre as ações mencionadas pelos chefes das divisões que integram os departamentos de Vigilância e Defesa Sanitária Animal e Defesa Vegetal, estiveram:

– Atuação do serviço de defesa sanitária animal para a conquista histórica do certificado internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pelo Rio Grande do Sul em maio de 2021;
– Utilização da Plataforma de Defesa Sanitária Animal (PDSA), feita em parceria com Universidade Federal de Santa Maria e Fundesa, permitindo a certificação de granjas avícolas de reprodução em interação com a iniciativa privada;
– Rastreabilidade e certificação da cadeia produtiva leiteira, permitindo alcançar mercados de exportação;
– A partir dos registros de movimentação animal, em conjunto com a Universidade da Carolina do Norte (EUA) foi realizada a “Análises de redes” de movimentação animal, visando mitigar riscos sanitários no Estado;
– Programa Sentinela: 35 mil bovinos fiscalizados nas fronteiras com a Argentina e Uruguai, totalizando 75 mil quilômetros percorridos durante as ações de fiscalização;
– Programa Guaritas: 54 mil animais fiscalizados e 4,3 mil quilômetros percorridos na divisa com Santa Catarina;
– Ações de auditorias em empreendimentos para adesão do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi);
– Criação da Sala do Empreendedor pela Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipoa) para estabelecer um atendimento personalizado às empresas interessadas em aderir aos sistemas de inspeção;
– Revisão de processos para gerar maior eficiência no atendimento às agroindústrias, que desejam ampliar ou reformar suas plantas, reduzindo prazos;
– Atendimento a 3,5 mil ações de vigilância e certificações fitossanitárias em 2021 e 2,2 mil ações em 2020 pela Defesa Vegetal;
– Criação do Programa Monitora Ferrugem, programa que publica dados para auxiliar sojicultores no manejo da ferrugem asiática;
– Ações de prevenção e manejo oficial de pragas agrícolas presentes no RS, como ferrugem asiática e cigarrinha do milho, e ausentes como cydia (traça da maça) e orobanche (atinge lavouras de tabaco);
– Operação de monitoramento para controle da nuvem de gafanhotos na fronteira com a Argentina para evitar grandes prejuízos às lavouras e pomares do RS;
– Operação de rastreio de pacotes de sementes sem procedência, recebidas por gaúchos em 2020, a fim de evitar o ingresso de pragas fitossanitárias não existentes no país.
– 353 ações de fiscalização em estabelecimentos vinícolas para controle da uva e vinho no RS, entre 2020 e 2021.
– 14 mil análises anuais feitas pelo Laboratório de Referência Enológica Evanir da Silva (Laren).
– 1,1 mil ações de fiscalização em 2021, com apreensão de mais de 5 mil litros de agrotóxicos e 1,8 milhão de quilos de sementes impróprias.
– Redução de 66% no número de denúncias de deriva de agrotóxicos hormonais de agosto a outubro de 2021, na comparação com igual período do ano passado, a partir da aplicabilidade da legislação criada pela SEAPDR quanto ao uso de agrotóxicos hormonais nas lavouras.

Entrega de materiais pelo Fundesa

Fundesa entregou materiais que servirão às atividades das inspetorias de defesa agropecuária
                                                    Fundesa entregou materiais que servirão às atividades das inspetorias de defesa agropecuária – Foto: Evandro Oliveira/SEAPDR

Para finalizar o evento, o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) entregou à SEAPDR um conjunto de materiais que irá suprir as demandas das inspetorias de defesa agropecuária nas 15 supervisões regionais. O Fundesa investiu em um aporte único um volume histórico de recursos, na ordem de R$ 1 milhão, na compra de diferentes itens para reposição dos kits de vigilância (luvas, botas, agulhas, tubos de coletas e outros).

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, destacou que o fundo entende a importância de participar com a compra destes itens fundamentais para o exercício das atividades que geram, entre outros, grandes feitos para o Rio Grande do Sul, como a evolução de status sanitário da febre aftosa. “O Fundesa valoriza muito o trabalho técnico da Secretaria da Agricultura, que qualifica a área de defesa animal”, reforçou Kerber, ao citar que o apoio na capacitação e na estruturação do serviço veterinário oficial faz parte das diretrizes do fundo.

Fonte: Seapdr

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 71,50

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 1.975,00
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 07/11/2024 17:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,35

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria