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ECONOMIA: Acordo Mercosul-India deve ser ampliado, diz ministra

13 de novembro de 2015
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Porto Alegre, 13 de novembro de 2015 – Com o objetivo de ampliar o
comércio e a cooperação bilateral com a India, a ministra Kátia Abreu
(Agricultura, Pecuária e Abastecimento) se reuniu nesta sexta-feira (13), em
Nova Deli, com a ministra do Comércio e Indústria daquele país, Nirmala
Sitharaman. As duas concordaram que é necessário aprofundar o Acordo de
Preferências Tarifárias Fixas Mercosul-India.

O acordo – primeiro firmado pelo Mercosul com um país fora do continente
americano, em 2009 – foi concebido para ser a primeira etapa de uma futura
área de livre-comércio. Mas a oferta de produtos de ambas as partes ainda é
tímida.

“A agricultura do Brasil não está contemplada satisfatoriamente, há
produtos do nosso interesse que estão fora da pauta, como a carne de frango”,
afirmou a ministra, durante a reunião. Ela sugeriu que ambos os países
formalizem quais produtos agropecuários poderiam ser incluídos e tarifas.

A ida de Kátia Abreu a Nova Deli faz parte da missão do Mapa à Ásia, a
fim de ampliar a exportação de produtos agropecuários e atrair investimentos
estrangeiros para o Brasil. A delegação já passou pela Arábia Saudita e
pelos Emirados Árabes e ainda visitará à China.

Nirmala Sitharaman disse que o protagonismo do Brasil no Mercosul ajudará
a aprofundar o acordo tarifário, citando produtos de interesse da India, como
linhaça, aveia e lentilha. Já a ministra Kátia Abreu enfatizou que o Brasil
pretende exportar carne de frango, que atualmente é submetido a taxas de 30% a
100%.

A oferta do Mercosul para a India, no atual acordo, inclui 452 produtos
(de um total de 10.027), sendo apenas 13 agrícolas. Da mesma forma, da lista
indiana constam somente 450 itens, com 37 de origem agropecuária.

Comércio bilateral

Kátia Abreu informou que o Ministério da Agricultura está automatizando
a análise interna de processos e desburocratizando procedimentos. Isso,
acrescentou, vai conferir maior agilidade na análise de pedidos de importação
e exportação. A medida poderá beneficiar o comércio bilateral entre Brasil
e India.

“Propomos uma nova etapa nas nossas relações, com agilidade recíproca
nos interesses de ambos países”, disse à ministra indiana. “No início
deste ano, a União Europeia tinha 60 processos que nunca haviam sido
analisados. Este ano, abrimos 30 deles. Esse é apenas um exemplo do resultado
desse trabalho de automatização que o Mapa implementou”, completou Kátia
Abreu.

“Gostaríamos de ter uma relação mais abrangente com o Brasil, país
que, juntamente com a India, desenvolve um trabalho importante nos BRICS (bloco
econômico formado por Brasil, Rússia, India, China e África do Sul).
Podemos trabalhar juntos em várias frentes”, respondeu a ministra Nirmala
Sitharaman. As informações partem da assessoria do MAPA.

Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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