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ECONOMIA: América Latina reage à eleição de Trump para presidente dos EUA

9 de novembro de 2016
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Porto Alegre, 9 de novembro de 2016 – Antes mesmo de saber os resultados
das eleições presidenciais norte-americanas, o governo mexicano reagiu na
madrugada de hoje a uma eventual vitória do candidato republicano Donald Trump,
que provocou queda no valor do peso. As autoridades da área econômica
convocaram uma entrevista para esta quarta-feira, com o objetivo de acalmar os
mercados.

Quando a contagem de votos terminou, o jornal El Universal anunciou:
“Trump ganha a presidência dos EUA; o peso (mexicano) em queda livre”. Os
mercados reagiram às declarações de Trump que, durante a campanha, propôs
acabar com o Nafta – o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio com o Canadá
e o México, em vigor desde 1994.

O acordo, que reduz barreiras alfandegárias, levou ao fechamento de
fábricas nos Estados Unidos. As empresas reduziram seus custos, mudando-se para
o território mexicano, onde a mão de obra é mais barata. Montavam
eletrodomésticos e automóveis, com componentes importados, e exportavam o
produto acabado ao mercado norte-americano e terceiros mercados.

Trump sugeriu cobrar um imposto de 35% sobre as importações mexicanas, o
que teria sério impacto no país vizinho, além de construir um muro na
fronteira, para impedir a entrada de imigrantes ilegais.

Na Bolívia, o presidente Evo Morales reagiu pelo Twitter. Ele disse que
nos Estados Unidos “valem mais as armas que os votos” e elogiou as
revoluções populares da Venezuela, do Equador e da Nicarágua. O jornal
Granma, de Cuba, tinha na capa a notícia de segunda-feira: a eleição do
ex-guerrilheiro Daniel Ortega, para um terceiro mandato consecutivo na
Nicarágua. O presidente Obama tinha iniciado um processo de reaproximação com
o governo comunista cubano, depois de mais de meio século de guerra fria.

Na Argentina, o jornal La Nacion lembra que o país teve uma relação de
altos e baixos com os Estados Unidos: na década de 90, foram mais que
próximas. Nos últimos 12 anos, foram distantes. Em março, os argentinos
inauguraram uma nova etapa quando o presidente Barack Obama visitou o país para
se encontrar com Maurício Macri, que acabava de assumir o poder há três
meses. A maioria dos analistas ouvidos considera incerto o futuro com Trump.

Na América Latina, como nos Estados Unidos, as manchetes dos jornais
online noticiaram a vitória de Trump como algo inesperado e surpreendente,
cujos desdobramentos são ainda imprevisíveis.

No Chile será realizado nesta quinta-feira (10) um seminário sobre os
“Novos Desafios da América Latina”, com a participação dos presidentes do
Banco Central da Argentina, Federico Sturzenegger, e do Brasil, Ilan Goldfajn,
além do ministro da Fazenda chileno, Rodrigo Valdes, e o diretor do
Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional,
Alejandro Werner. O impacto da vitória de Trump – no comércio internacional –
provavelmente será incluído na agenda. Com informações da Agência Brasil.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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