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‘-ECONOMIA: ARGENTINA NÃO ESTÁ EM QUADRO DE DEFAULT -MANTEGA

31 de julho de 2014
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SAFRAS (31) – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu a Argentina
e afirmou que o país vizinho não está em situação de default, acrescentando
que a situação dos argentinos é excepcional e não
afetará o Brasil.
“Eu não creio que a Argentina esteja em default porque ela está pagando
as dívidas. Ela depositou a parcela dos credores e pagou o Clube de Paris
semanas atrás. Esta é uma situação excepcional porque quem está impedindo
ela de fazer o pagamento é um juiz americano”, afirmou Mantega.
De acordo com o ministro, ainda há margem de negociação, pois no caso de
um calote efetivo os fundos que não aceitaram participar da renegociação da
dívida da Argentina em 2005 e 2010 e que processaram o país para impedir o
pagamento dos demais credores também irão perder.
“Para eles interessa uma negociação. É claro que querem receber o
total do valor dos títulos, mas é melhor receber uma parte do que não receber
nada”, explicou Mantega.
Em relação às consequências do default, Mantega afirmou que em um
primeiro momento as consequências serão para a própria Argentina, que poderá
ter prejuízo na atividade econômica e na captação de recursos no mercado
internacional. Para o Brasil, Mantega disse que o impacto será nulo.
“O impacto no Brasil num primeiro momento é nulo. Afeta sim a questão
de futuras reestruturações de dívidas no mundo. Certamente haverá uma
reação da comunidade internacional, o Fundo Monetário Internacional (FMI) já
criticou essa decisão. Então acho que não é uma questão circunscrita a
Argentina. Temos que trabalhar para reverter essa decisão”, afirmou.

CRISE NA ARGENTINA

Ontem a agência de classificação de risco Standard & Poor’s rebaixou o
rating de longo prazo em moeda estrangeira da Argentina de ‘CCC-‘ para
‘default seletivo’ após o país não pagar o serviço de dívida de um
título com vencimento em 2033.
O prazo original para o pagamento era o dia 30 de junho e, embora tenha
enviado dinheiro ao Bank of New York Mellon para quitá-lo, a Argentina foi
impedida judicialmente de concluir a transação por causa de uma decisão
favorável da justiça dos Estados Unidos a credores que não aceitaram
participar da reestruturação de dívida argentina – os chamados holdouts.
Esses credores conseguiram o direito de bloquear pagamentos feitos pela
Argentina àqueles que aceitaram participar da reestruturação da dívida –
caso dos detentores dos títulos com vencimento em 2033 que deveriam ter
recebido o pagamento de US$ 539 milhões.
O dinheiro foi devolvido à Argentina, que então ganhou mais 30 dias para
quitar a dívida. Isso, no entanto, exigia um acordo com os holdouts para
evitar que o dinheiro fosse novamente devolvido. Como não houve acordo, o
pagamento não foi concluído. As informações partem da Agência CMA.

(CBL)

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