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ECONOMIA: Atividade mundial deve se recuperar em 2017 e em 2018 – FMI

16 de janeiro de 2017
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Porto Alegre, 16 de janeiro de 2017 – A atividade econômica mundial deve
voltar a ganhar força neste ano e no próximo, embora a falta de clareza sobre
o rumo da política econômica nos Estados Unidos mantenha um grau elevado de
incerteza sobre a força real desta recuperação, afirmou o Fundo Monetário
Internacional (FMI) em relatório.

“Após um resultado com pouco brilho em 2016, o ritmo da atividade
econômica deve aumentar em 2017 e 2018, especialmente nos mercados emergentes e
nas economias em desenvolvimento. No entanto, há uma grande dispersão sobre
os cenários possíveis, dada a incerteza em torno da política da nova
administração dos Estados Unidos”, disse o Fundo.

O FMI acredita que em 2016 o Produto Interno Bruto (PIB) mundial cresceu
3,1% e prevê que a economia mundial crescerá 3,4% neste ano e 3,6% no ano que
vem – estimativas idênticas às divulgadas pelo órgão em outubro do ano
passado, quando publicou a edição anterior do relatório que traz as
projeções.

As estimativas do Fundo partem da premissa de que o novo governo dos
Estados Unidos – que será conduzido pelo presidente eleito do país, Donald
Trump, a partir do dia 20 – adotará algum tipo de estímulo fiscal ao
crescimento no curto prazo e que o banco central do país aumentará as taxas de
juros de forma menos gradual que a inicialmente prevista.

“Esta projeção é consistente com a abertura da curva de juros dos
Estados Unidos, o aumento nos preços das ações e a apreciação significativa
do dólar desde a eleição de 8 de novembro”, disse o órgão no relatório.

Outra premissa atrelada às projeções é de que os preços internacionais
do petróleo vão se fortalecer após o acordo da Organização dos Países
Exportadores de Petróleo (Opep) e de outros países produtores para limitar a
oferta da commodity e impulsionar os preços.

O FMI aponta, porém, que há chances de o crescimento econômico ser mais
fraco que o previsto diante da possibilidade de aumento do protecionismo no
comércio internacional e de condições de financiamento mais difíceis em
escala internacional, que podem agravar problemas no balanço de pagamentos de
partes da zona do euro e de alguns países emergentes.

“O aumento nas restrições ao comércio global e à migração podem
afetar a produtividade e a renda e teria efeito imediato sobre o sentimento do
mercado”, disse o Fundo, numa potencial referência às promessas de Trump de
aumentar significativamente as tarifas de importação dos Estados Unidos e
revogar acordos de livre-comércio.

O aumento nas tensões geopolíticas – guerras civis e conflitos no Oriente
Médio e na África, crise de imigração na Europa, terrorismo, secas na
África e a disseminação do vírus zika – e o risco de desaceleração mais
acentuada no crescimento da economia da China também são fatores negativos a
se levar em consideração para o cenário futuro da economia mundial.

Apesar disso, o Fundo também aponta que a atividade econômica pode
acelerar mais fortemente do que o previsto se as medidas de estímulo nos
Estados Unidos e na China forem maiores do que o previsto atualmente. Com
informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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