ECONOMIA: Balança tem superávit de US$ 1,106 bi na 1ª semana de setembro

Porto Alegre, 11 de setembro de 2018 – Na primeira semana de setembro de
2018, com 4 dias úteis, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,106
bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,000 bilhões e
importações de US$ 2,894 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 162,904
bilhões e as importações, US$ 124,121 bilhões, com saldo positivo de US$
38,783 bilhões.

Nas exportações, comparadas as médias da 1 semana de setembro/2018
(US$ 1,000 bilhão) com a de setembro/2017 (US$ 933,0 milhões), houve aumento
de 7,2%, em razão do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (+23,3%,
de US$ 144,2 milhões para US$ 177,8 milhões por conta de zinco em bruto,
produtos manufaturados de ferro/aço, madeira serrada ou fendida, celulose e
ferro-ligas) e manufaturados (+18,4%, de US$ 344,6 milhões para US$ 407,9
milhões por conta de chocolate e preparações alimentícias com cacau, tubos
flexíveis de ferro/aço, motores e turbinas de aviação, partes de motores e
turbinas de aviação e motores para veículos automóveis e partes). Por outro
lado, diminuíram as vendas de produtos básicos (-4,1%, de US$ 426,9 milhões
para US$ 409,6 milhões por conta de petróleo em bruto, minério de manganês,
soja em grãos, bovinos vivos, fumo em folhas). Relativamente a agosto/2018,
houve crescimento de 2,0%, em virtude do aumento nas vendas de produtos
semimanufaturados (+93,2%, de 92,4 milhões para US$ 177,8 milhões), enquanto
diminuíram as vendas de produtos básicos (-9,8%, de US$ 454,3 milhões para
US$ 409,6 milhões) e produtos manufaturados (-4,4%, de US$ 426,6 milhões para
US$ 407,9 milhões).

Nas importações, a média diária da 1 semana de setembro/2018, de US$
723,6 milhões, ficou 7,3% acima da média de setembro/2017 (US$ 674,4
milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com veículos
automóveis e partes (+59,2), siderúrgicos (+50,0%), instrumento de ótica e
precisão (+29,2%), equipamentos elétricos e eletrônicos (+14,3%) e
equipamentos mecânicos (+10,5%). Ante agosto/2018, houve queda nas
importações de 11,4%, pela diminuição em cobre e suas obras (-33,3%),
combustíveis e lubrificantes (-31,9%), adubos e fertilizantes (-28,2%),
farmacêuticos (-20,4%) e químicos orgânicos e inorgânicos (-10,2%).

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