Porto Alegre, 16 de março de 2017 – A China elevou um conjunto de taxas de
juros de curto prazo poucas horas após o recente aperto monetário do Federal
Reserve (Fed, o banco central norte-americano), reforçando que a prioridade de
Pequim continua sendo impulsionar o apelo do iuane e desacelerar o aumento do
preço de ativos. As informações são da CMA com a agência de notícias “Dow
Jones”.
Minutos antes da abertura dos mercados financeiros no país, o Banco do
Povo da China (Pboc, o banco central do país) elevou as taxas de juros que
cobra dos bancos comerciais para empréstimos de sete dias, 14 dias e 28 dias,
em um 0,1 ponto percentual (pp) cada. Essas taxas são aplicadas nas operações
conhecidas como acordos de recompra reversa, ou repos.
Como resultado, a taxa repo de sete dias passou de 2,35% para 2,45%. O Pboc
fez um movimento idêntico no dia 3 de fevereiro, após ter mantido as taxas
inalteradas desde outubro de 2015. O Pboc também elevou em 0,1 pp a taxa de
juro para um tipo especial de empréstimos direcionados a 22 instituições
financeiras e conhecidos como linha de crédito de médio prazo, pela segunda
vez desde 24 de janeiro.
Em comunicado, o Pboc disse que as altas refletem o “fortalecimento das
expectativas de mercado” para custos de financiamento mais altos, com a
recuperação da economia chinesa e a alta nos juros pelo Fed. Porém, o Pboc
disse não se tratar de uma elevação formal nos juros, já que na China as
referências de política monetária são as taxas oficiais de depósito e de
empréstimo oferecidas pelos bancos ao público em geral.
“Há muitas ferramentas à disposição do banco central. Não há
necessidade de interpretar demais o tamanho e preço de cada operação no
mercado interbancário”, disse o banco central. O aumento quase simultâneo à
decisão do Fed revela o senso de urgência de Pequim em conter as saídas de
capital e mostra o desejo de evitar que riscos do sistema financeiro gerem
crises na economia frágil, dizem analistas. As informações são da Agência
CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS
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