Porto Alegre, 20 de dezembro de 2018 – O Banco do Japão (BoJ) manteve
inalterada sua política monetária e reiterou o chamado “forward guidance”,
trecho que indica o viés futuro das decisões, ao dizer que pretende manter
“os atuais níveis extremamente baixos das taxas de juro de curto e longo
prazos por um extenso período de tempo”.
A taxa de depósitos aplicada sobre parte das reservas dos bancos
comerciais, que serve como referência para os juros de curto prazo, ficou em
-0,1%, e a meta para os juros dos títulos de dívida pública de dez anos,
usada de referência para o longo prazo, permaneceu em zero.
O BoJ também reafirmou que os juros de dez anos podem oscilar acima e
abaixo da meta “até certo limite”, dependendo do desenvolvimento da atividade
econômica e dos preços. O banco repetiu que as compras de títulos públicos,
por meio das quais ele influencia a taxa de longo prazo, continuarão sendo
feitas “de forma flexível” num ritmo de cerca de 80 trilhões de ienes por
ano.
Com relação aos outros aspectos da política monetária, o banco central
continuará comprando, anualmente, 6 trilhões de ienes em ETFs (fundo de
índice, ou exchange-traded fund, em inglês) e 90 bilhões de ienes em títulos
imobiliários, valores que também podem oscilar dependendo das condições do
mercado. O volume de dívida corporativa no balanço do BoJ ficará inalterado.
O BoJ reiterou que vai continuar expandindo a base monetária até que a
alta anual do índice de preços ao consumidor, excluindo alimentos frescos,
exceda 2% e fique acima deste patamar de forma estável. Em setembro, este
índice subiu 1,0% em base anual.
Ao avaliar os futuros movimentos da política monetária, o banco levará
em conta as incertezas em torno da atividade econômica e dos preços, incluindo
os efeitos do aumento do imposto sobre consumo, previsto para outubro de 2019.
Na avaliação do banco central, a economia do Japão deve continuar se
expandindo de forma moderada, seguindo uma tendência de alta com um ciclo
virtuoso vindo da renda e dos gastos sendo mantido tanto nas empresas quanto nas
famílias.
“As exportações devem continuar com a tendência de crescimento
moderado, amparadas pelas economias mundiais crescendo firmemente. A variação
anual do índice de preços ao consumidor deve aumentar gradualmente em
direção a 2%”, acrescentou. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 05/06/2025 09:30