Porto Alegre, 2 de maio de 2019 – O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em
inglês) manteve a taxa básica de juro do Reino Unido em 0,75% ao ano, em
decisão unânime. O BoE reiterou que espera apertar sua política monetária
nos próximos anos de forma gradual e limitada, com apenas uma alta prevista na
taxa de juros, para 1,0%, em 2021.
O Comitê de Política Monetária (MPC, na sigla em inglês) também
decidiu, também de forma unânime, manter o estoque de títulos corporativos
comprados pelo banco central em 10 bilhões de libras e manter inalterado o
estoque de títulos públicos adquiridos, que está em 435 bilhões de libras.
Segundo o comunicado, o MPC “assume um ajuste suave na média de uma gama
de resultados possíveis para a eventual relação comercial do Reino Unido com
a União Europeia”. O comitê também espera “um caminho para a taxa de juros
que sobe para cerca de 1% no final do período de previsão, menor do que no
relatório de fevereiro”.
Assim, “um aperto contínuo da política monetária durante o período de
previsão, em um ritmo gradual e de forma limitada, seria apropriado para
retornar a inflação de forma sustentável à meta de 2%”, segundo o MPC,
acrescentando que as perspectivas econômicas do Reino Unido vão continuar a
depender significativamente da natureza e do momento da saída do Brexit.
Desta forma, a política monetária do Reino Unido vai depender do balanço
dos efeitos do Brexit sobre a demanda, oferta e taxa de câmbio. “A resposta
da política monetária ao Brexit, qualquer que seja a sua forma, não será
automática e poderá ser em qualquer direção”, segundo o comunicado do BoE.
Com relação à economia, a expectativa é de que o PIB tenha crescido
0,5% no primeiro trimestre de 2019, com o aumento dos estoques de empresas antes
do Brexit. Como esse fator é temporário, a economia deve desacelerar para
0,2% no segundo trimestre. Ainda assim, o ritmo do crescimento está mais forte
do que o previsto anteriormente, mas abaixo do potencial.
“Esse ritmo moderado reflete o impacto da desaceleração do crescimento
global e das incertezas contínuas do Brexit”, que impactou em especial o
investimento empresarial, segundo o MPC. O mercado de trabalho, por sua vez,
permanece aquecido.
Já a taxa inflação foi de 1,9% em março e o BoE espera que fique acima
da meta de 2% na primeira metade do período de previsão, refletindo preços
baixos de energia. “Na medida em que o excesso de demanda emerge, espera-se que
as pressões inflacionárias domésticas se mantenham, de modo que a inflação
fique acima da meta de 2% em dois anos e ainda aumente no final do período de
previsão de três anos”. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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