São Paulo, 25 de agosto de 2016 – o Banco do Povo da China (Pboc, o banco
central do país) injetou mais recursos no mercado financeiro numa aparente
tentativa de acalmar os investidores, que estavam nervosos depois que a
autoridade monetária reativou ontem um instrumento de concessão de
empréstimos com prazo mais longo. As informações são da agência de
notícias “Dow Jones”.
Hoje, o Pboc ofereceu 80 bilhões de iuanes (US$ 12,01 bilhões) em
operações de recompra reversa com prazo de 14 dias, que equivalem a
empréstimos aos bancos comerciais. Ontem, o banco central havia reintroduzido
essa ferramenta de crédito de 14 dias pela primeira vez desde fevereiro,
sinalizando a intenção de guiar a demanda em direção a recursos de prazo
mais longo, reduzindo assim o uso de crédito de curto prazo para financiar
compra de títulos de dívida.
Anteriormente, o Pboc costumava usar recompras reversas com prazo de sete
dias para fazer ajustes diários de liquidez. Nos últimos anos, parte desse
crédito de curto prazo, que tem taxas menores, era canalizado pelos bancos na
direção de investidores, que emprestavam o dinheiro a taxas baixas para
comprar títulos. Isso fez o preço dos títulos de dívida subir e o yield
cair. A ação do Pboc nesta quarta-feira visava a frear essa tendência.
No entanto, a operação de ontem, que totalizou 50 bilhões de iuanes em
crédito de 14 dias, levou os investidores a especularem que a oferta de
crédito de curto prazo estava diminuindo, o que fez as taxas do mercado
interbancário subirem. Para acalmar o mercado, o Pboc também ofereceu hoje 140
bilhões de iuanes em recompras reversas de sete dias, bem acima dos 90
bilhões de iuanes injetados ontem com essa ferramenta.
As informações são da agência CMA.
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Atualizado em: 01/11/2024 16:00