Porto Alegre, 4 de abril de 2019 – Os membros do Conselho do Banco Central
Europeu (BCE) discutiram a introdução de medidas mais agressivas para
estimular o crescimento econômico na zona do euro, que tem sido afetado pela
desaceleração da economia global e pelas tensões comercias entre a China e os
Estados Unidos, entre outros fatos.
De acordo com a ata da reunião, realizada nos dias seis e sete de março,
vários membros manifestaram a sua preferência inicial por indicar que as taxas
de juros seriam mantidas nos níveis atuais até ao final do primeiro trimestre
de 2020. Na ocasião, o Conselho afirmou que os juros seriam mantidos até o
final de 2019, ante a indicação anterior de manutenção até meados deste
ano.
Segundo vários membros, “a mudança da orientação futura para março de
2020, em vez de dezembro de 2019, proporcionaria acomodação adicional e
estaria mais alinhada com a precificação dos mercados de um primeiro aumento
da taxa de juros, em comparação com as expectativas baseadas em pesquisas”.
Além disso, “foi argumentado que um sinal claro de afrouxamento seria
importante, tendo em conta as revisões para baixo significativas das
projeções do BCE”.
Por outro lado, outros membros preferiram estender a orientação futura
até o final de 2019, pois isso estaria mais em linha com as projeções que
previam uma recuperação da economia no segundo semestre de 2019. Os membros
expressaram “cautela quanto a se comprometer com um prazo mais longo no
próximo ano em uma situação de alta incerteza, onde os dados recebidos
poderiam evoluir de maneiras muito diferentes”.
Por fim, a maioria dos membros concordou com o prazo até ao final de 2019,
mas disse que o BCE pode reajustar sua política monetária, se necessário,
“em uma de suas próximas reuniões, caso as perspectivas evoluíssem de forma
menos favorável do que o esperado”, diz a ata. Os membros alertaram sobre os
riscos à economia da zona do euro vindos do mercado externo. Com informações
da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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