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ECONOMIA: Bolsas dos EUA sobem com Draghi e investidor de olho em vagas

5 de março de 2015
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Porto Alegre, 5 de março de 2015 – Os principais índices do mercado de
ações dos Estados Unidos fecharam em alta depois da divulgação dos detalhes
do programa de compra de ativos do Banco Central Europeu (BCE) e um dia antes do
anúncio do relatório sobre o mercado de trabalho norte-americano, que
acontece amanhã.

O programa do BCE terá início no dia 9 de março e poderá incluir
títulos com yields negativos, segundo o presidente da instituição, Mario
Draghi.

Além disso, a autoridade monetária elevou as projeções de crescimento
do Produto Interno Bruto (PIB) para a zona do euro em 2015 e 2016 como reflexo
dos efeitos positivos da queda nos preços do petróleo, da desvalorização do
euro e do impacto das medidas de afrouxamento monetário da instituição.

“Depois de manter sua taxa de juros inalterada em 0,05% e a taxa de
depósito em -0,2%, o BCE apresentou um tom mais positivo hoje. Draghi não só
indicou que a recuperação continua e que a confiança do consumidor e das
empresas está aumentando como revisou em alta as suas previsões”, disse a
economista-sênior para a Europa da Capital Economics, Jennifer McKeown.

No entanto, nos Estados Unidos as notícias não foram tão positivas.
Seguro-desemprego, produtividade e encomenda às fábricas norte-americanas
tiveram desempenho fraco.

O número de pedidos de seguro-desemprego na última semana subiu pela
segunda vez consecutiva e atingiu o maior nível nos últimos nove meses. O dado
deve reforçar a instabilidade na recuperação do mercado de trabalho.

O Departamento de Trabalho divulga amanhã o indicador sobre as vagas
criadas e a taxa de desemprego de fevereiro nos Estados Unidos. Analistas
entrevistados pela CMA esperam a criação de 230 mil empregos e a queda da taxa
de desemprego para 5,6%.

“As solicitações de seguro-desemprego não recuaram depois do avanço
da semana anterior. Pela quarta semana, a média de aumento ficou acima de 305
mil pedidos, uma tendência verificada a partir de meados de 2014. No entanto,
ainda está em níveis considerados saudáveis”, disse o analista Andrew
Grantham, do Canadian Imperial Bank of Commerce.

Já a leitura final da produtividade nos Estados Unidos no quarto
trimestre foi revisada para baixo, de queda de 1,8% para queda de 2,2%. As
encomendas às fábricas em janeiro também foram fracas e menores do que o
mercado previa, caindo 0,2% em janeiro em relação a dezembro, ante
expectativas de alta de 0,6%.

“A produtividade foi revisada em baixa no quarto trimestre. O recente
enfraquecimento da produtividade é uma das razões pelas quais esperamos que a
criação de vagas venha menor do que o mercado espera”, afirmou Grantham.

O Dow Jones subiu 0,21%, a 18.135,7 pontos, o S&P 500 teve alta de 0,32%,
a 2.101,04 pontos, e o Nasdaq Composto subiu 0,11%, a 4.982,81 pontos. As
informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

Copyright 2015 – Grupo CMA

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