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ECONOMIA: Bolsas europeias sobem com expectativa por BCE e PIB da China

20 de janeiro de 2015
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Porto Alegre, 20 de janeiro de 2015 – Os principais índices do mercado de
ações da Europa operam em alta, com os investidores ignorando o rebaixamento
da previsão de crescimento mundial pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e,
ainda, focando no possível anúncio de afrouxamento monetário por parte do
Banco Central Europeu (BCE).

A reunião de política monetária do BCE acontece na próxima
quinta-feira e as expectativas crescem em torno de um programa de compra de
títulos soberanos, como forma de conter a baixa inflação e reavivar o
crescimento.

“Os mercados ignoram amplamente a revisão para baixo do crescimento
global, em parte por causa reunião do BCE e em parte por que o alerta feito
pelo Banco Mundial [dias atrás] roubou atenção do FMI”, afirmou o analista
da IG Markets, David Madden.

No último dia 14, o Banco Mundial reduziu sua previsão para o
crescimento global em 2015 de 3,4% para 3%, citando a fraqueza econômica na
eurozona e no Japão entre os fatores negativos.

Hoje, foi a vez do FMI rebaixar de 3,8% para 3,5% a previsão de alta do
PIB global em 2015. Para 2016, a projeção caiu de 4% para 3,7%. Para a
eurozona, o FMI também rebaixou as perspectivas de crescimento dos dois anos:
de 1,4% para 1,2% em 2015 e de 1,7% para 1,4% em 2016.

“A advertência do FMI deve, no entanto, colocar pressão no BCE para
puxar o gatilho do afrouxamento quantitativo”, acrescenta Madden.

Um dos indicadores mais importantes do dia foi a divulgação do Produto
Interno Bruto (PIB) da China, que cresceu 7,4% em 2014 ante 2013. Apenas no
quarto trimestre de 2014, houve alta de 7,3% em relação ao mesmo período de
2013.

O dado ficou acima das previsões dos analistas, que estimavam crescimento
de 7,2% no quarto trimestre. Ainda assim, o crescimento do ano ficou abaixo da
meta estabelecida pelo governo, de 7,5%.

“O setor de mineração em Londres respirou aliviado após o PIB chinês
superar as expectativas, mas a tendência negativa para o longo prazo se
mantém e o setor de matérias primas deve continuar declinando enquanto o
gigante asiático desacelera”, disse Madden.

Também ajudava no otimismo dos investidores a melhora na confiança dos
analistas financeiros e investidores institucionais, apontada pelo índice Zew
de sentimento econômico.

O indicador subiu de 31,8 para 45,2 pontos na eurozona em janeiro, e
passou de 34,9 para 48,4 pontos na Alemanha – maior leitura desde fevereiro de
2014.

Por volta das 11h40 (de Brasília), o índice FTSE-100, da bolsa de
Londres, tinha alta de 0,77%, a 6.636,20 pontos; o CAC-40, de Paris, subia
1,48%, a 4.459,90 pontos; o Dax-30, de Frankfurt, ganhava 0,36%, a 10.279,45
pontos; o FTSE-MIB, de Milão, subia 1,07%, a 19.688,85 pontos; o Ibex-35, de
Madri, tinha alta de 1,62%, a 10.322 pontos; e o SMI-20, da bolsa de Zurique,
avançava 1,11%, a 8.243,25 pontos. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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