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ECONOMIA: Bolsonaro nega de novo que política externa prejudique comércio

8 de abril de 2019
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Porto Alegre, 8 de abril de 2019 – O presidente Jair Bolsonaro voltou a
negar que a política externa do governo brasileiro – em particular a
aproximação com Israel – tenha exercido efeito negativo sobre o comércio do
Brasil com países árabes.

“O alinhamento do governo Bolsonaro com Israel teve algum impacto sobre as
exportações com os árabes? O faturamento dos exportadores para o período
foi o maior da história: R$ 2,3 bilhões”, disse o presidente em sua conta no
Twitter.

“A necessidade de países – mesmo que não ligados ideologicamente – de
importar produtos baratos para controlar seus níveis de inflação, desfaz a
narrativa de caos criada propositalmente por grande parte da mídia para tentar
desestabilizar o governo que não lhe ‘agrada'”, acrescentou o presidente.

Bolsonaro não mencionou a qual produto estava se referindo em sua
manifestação na rede social, embora tenha publicado, junto com as
declarações, um vídeo falando sobre exportações de carne aos países do
Oriente Médio.

Segundo dados oficiais, as exportações brasileiras para a região somaram
US$ 2,870 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa uma
receita 18,9% maior que a observada no mesmo período do ano passado. Em
toneladas, o aumento foi de 17,3%, para 9,898 milhões.

Considerando apenas a venda de carne, as exportações para o Oriente
Médio somaram US$ 821,7 milhões no primeiro trimestre, aumento de 5,4% em
relação ao mesmo período do ano passado. Em volume, porém, houve queda de
1,1% na mesma comparação, para 413,7 mil toneladas.

No caso da Arábia Saudita, que é um país árabe e em 2018 foi o terceiro
maior importador de carne brasileira, atrás de China e Hong Kong, as
exportações caíram 12,1% em termos de faturamento e 22,6% em termos de volume
no primeiro trimestre, para US$ 238,2 milhões e 123,8 mil toneladas.

Os Emirados Árabes, que em 2018 foram o quinto maior importador de carnes
brasileiras no ranking geral e o segundo maior comprador deste produto se
considerados apenas os países árabes, foram na contramão da Arábia Saudita e
elevaram as importações. A alta foi de 36,2% em termos de receita, para US$
228,5 milhões, e de 22,5% em termos de volume, para 114,7 mil toneladas. Com
informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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