Porto Alegre, 23 de janeiro de 2017 – O Brasil deve voltar a crescer este
ano, com alta de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB), no entanto, os elevados
níveis de desemprego e de endividamento do setor privado continuarão a
pressionar a demanda no País, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O FMI lembra que, para estimular o crescimento, o governo anunciou medidas
para ajudar as empresas altamente endividadas, além de reformas para reduzir a
burocracia e os custos da atividade empresarial. No intuito de sustentar a
confiança nas finanças públicas, foi aprovada uma emenda constitucional para
limitar os gastos não financeiros do governo central em termos reais e o
executivo enviou ao Congresso um projeto de reforma da previdência.
“Nesse meio-tempo, a situação fiscal de vários governos subnacionais é
cada vez mais difícil, e existe a expectativa de que uma nova legislação
lance as bases para um ajuste na esfera estadual e para programas de reformas
monitorados pelo governo federal”, afirmou o FMI em relatório.
Sobre a inflação, o Fundo indica que a alta de preços no Brasil vem
perdendo força rapidamente nos últimos meses e, no fim de 2016, estava abaixo
do limite superior da meta. Isso deve continuar permitindo a trajetória de
queda da taxa de juros.
“Citando um crescimento inferior ao previsto, a desinflação mais rápida
do que a esperada e avanços da reforma fiscal, o banco central, na sua mais
recente reunião, acelerou consideravelmente o processo de flexibilização da
política monetária”, destaca o FMI. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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