Porto Alegre, 12 de julho de 2016 – Os alertas do Banco da Inglaterra (BoE)
sobre os riscos da saída do Reino Unido da União Europeia (UE) foram
consistentes com as funções do banco de preservar a estabilidade do sistema
financeiro e manter estável o crescimento dos preços, disse o presidente do
BoE, Mark Carney. As informações são da agência de notícias “Dow Jones”.
Defendendo o BoE diante do comitê do Tesouro do Parlamento, ele disse que
as autoridades têm a obrigação legal de detalhar os riscos às perspectivas
econômicas e à realização de seus objetivos. “Podemos debater se fizemos ou
não a avaliação correta”, disse ele. “Esse é um debate inteiramente
legítimo. Mas não devemos debater se deveríamos ter feito uma avaliação ou
não”.
O BoE advertiu que o plebiscito representava “o maior risco doméstico”
à estabilidade financeira e que o voto pela saída da UE poderia acelerar a
inflação e desacelerar a economia. Os avisos foram considerados alarmistas por
apoiadores do chamado “Brexit” e alguns acusaram autoridades do banco de se
alinharem com a posição pró-UE do governo.
Donald Kohn, ex-vice-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano) e membro do Comitê de Política Financeira do BoE, e Richard
Sharp, outro membro da comitê, disseram concordar plenamente com as
avaliações publicadas pelo BoE sobre os riscos do Brexit. “Muito do que foi
antecipado no modelo aconteceu”, disse Sharp, que prestou depoimento aos
parlamentares junto com Carney. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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