Porto Alegre, 5 de maio de 2016 – O Comitê de Política Monetária
(Copom) alterou praticamente todo o parágrafo 29 da ata da reunião de abril,
em relação ao observado no documento referente ao encontro de março,
sinalizando que não há espaço para flexibilização monetária. Nele, o
Comitê reconhece os avanços na política de combate à inflação, “em
especial a contenção dos efeitos de segunda ordem dos ajustes de preços
relativos”.
No entanto, o colegiado do Banco Central pondera que ainda considera
“elevado” o nível da inflação acumulada em 12 meses. Da mesma forma, as
expectativas de inflação estão distantes dos objetivos do regime de metas.
Para o Copom, essa avaliação não oferece “espaço para flexibilização da
política monetária”.
O Copom repete essa avaliação ao final da ata, no parágrafo 32, dizendo
que, “apesar dos avanços no combate à inflação”, o “cenário central não
permite trabalhar com a hipótese de flexibilização das condições
monetárias”. Para o Comitê, ainda há incertezas no balanço de riscos
associadas, principalmente, ao processo de recuperação dos resultados fiscais
e sua composição.
No parágrafo 25 do documento divulgado hoje, o Copom afirma que o balanço
do setor público encontra-se em terreno “expansionista”. Nesse sentido, o
Comitê ressalta que indefinições e alterações significativas na trajetória
de geração de resultados primários “contribuem para acentuar a percepção
negativa sobre o ambiente macroeconômico, além de impactar negativamente as
expectativas de inflação”.
Além disso, o BC acrescenta que o processo de realinhamento de preços
relativos mostra-se mais “demorado e mais intenso que o previsto” e também
“remanescem incertezas em relação ao comportamento da economia mundial”.
“Nesse contexto, o Comitê reitera que adotará as medidas necessárias de
forma a circunscrever a inflação aos limites estabelecidos em 2016, e fazer
convergir a inflação à meta de 4,5% em 2017”, diz o documento. Com
informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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