ECONOMIA: China mantém alta do Ibovespa, mas queda de petróleo pressiona

Porto Alegre, 9 de setembro de 2015 – O Ibovespa mantinha o viés de
alta, com as notícias de estímulo chinês, mas desacelerava os ganhos, com as
ações da Petrobras passando a cair, pressionadas pelo recuo de cerca de 1% no
preço do petróleo.

“A bolsa segue a euforia externa hoje com os estímulos da China e
agenda mais fraca. Vale e siderúrgicas acabam sustentando esse movimento, mas a
queda do petróleo sem dúvida acaba afetando as ações da Petrobras”, diz
Pedro Galdi, analista de investimento da WhatsCall Consultoria.

Os índices aqui e lá fora abriram em alta com a notícia que a China
deve reduzir imposto para pequenas empresas e aumentar investimentos em
infraestrutura. O minério de ferro subiu 0,90% a US$ 56,90, mas o petróleo
caía mais de 1%. Por volta das 12h29, o Ibovespa subia 0,82% a 47.146 pontos,
com as ações PN da Vale subindo 0,97% a R$ 15,51 e as do Itaú Unibanco
(ITUB4) 2,84% a R$ 27,47, enquanto as da Petrobras (PETR4) caíam 0,69% a R$
8,58.

“O índice sobe em cima da notícia de estímulos na China, mas os
papéis de Vale e das siderúrgicas subiram muito rápido nos últimos pregões
e podem devolver essa alta. Cabe lembrar que se há estímulos, isso significa
que o governo teve que intervir porque os fundamentos se enfraqueceram”, diz
Leonardo Ramos, sócio da DNAInvest. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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