Porto Alegre, 14 de dezembro de 2021 – Ao avaliar o balanço de riscos, o
Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom/BC), em ata divulgada
hoje, ponderou que o risco de desancoragem das expectativas para prazos mais
longos, derivado dos desenvolvimentos no cenário fiscal, indica que há viés
altista para as projeções do seu cenário básico.
“Como consequência, o Copom avaliou que, considerado esse viés devido à
assimetria de riscos, suas projeções se encontram acima da meta tanto para
2022 como para 2023. Diante desse resultado, o Copom concluiu que o ciclo de
aperto monetário deverá ser mais contracionista do que o utilizado no cenário
básico por todo o horizonte relevante”, informa a ata.
Na ata, o Copom informa que “avaliou o ritmo apropriado de elevação dos
juros. Para tal, analisou suas projeções de inflação utilizando simulações
com trajetórias de política monetária com diferentes taxas terminais, sob
diversos cenários alternativos. O Comitê também comparou cenários envolvendo
ritmos de ajuste maiores do que o de 1,50 ponto percentual com cenários em que
a taxa de juros permanece elevada por período mais longo do que a implícita
no cenário básico”.
Com base nesses resultados, os membros do Copom debateram a estratégia
mais apropriada. “Concluiu-se que o ritmo de ajuste de 1,50 ponto percentual,
neste momento, é adequado para atingir, ao longo do ciclo de aperto monetário,
um patamar suficientemente contracionista para não somente garantir a
convergência da inflação ao longo do horizonte relevante, mas também
consolidar a ancoragem das expectativas de prazos mais longos”, concluiu. As
informações foram divulgadas pela Agência CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 14/08/2025 10:30